Congresso Brasileiro de Publicidade traz Kofi Annan ao Brasil

Dalton Pastore, presidente do evento, revela números do setor

O ex-secretário geral da ONU Kofi Annan virá pela primeira vez ao Brasil, para participar do IV Congresso Brasileiro de Publicidade, que acontecerá em São Paulo, entre os dias 14 e 16 de julho. O evento acontece 30 anos após a realização da primeira edição e deverá estabelecer os critérios para o funcionamento do setor nos próximos anos. Annan falará no primeiro dia do Congresso, sobre a importância da liberdade de expressão nas democracias.


Os temas do Congresso foram definidos pelas entidades participantes e serão discutidos em 15 comissões. Cada uma delas terá um presidente, debatedores e delegados. As conclusões serão apresentadas na plenária final e servirão para dar novos rumos para o setor, diante de um momento especial da economia: vertiginoso processo de globalização e concentração empresarial, além da pulverização das mídias e a ampliação da fronteira com o mundo WEB. Entre os temas aprovados, estão "Educação, Profissão e o Mercado de Trabalho", "Comunicação Integrada", "Novas Mídias", "Liberdade de Expressão" e "Remuneração das Agências".


Depois de anunciar a vinda do ex-secretário, o presidente Congresso, Dalton Pastore, apresentou dados preliminares da primeira pesquisa do IBGE na história sobre o mercado de comunicação. A indústria desse ramo obteve receitas que totalizaram R$ 54 bilhões em 2005, 106 mil empresas tinham o total ou parte de suas receitas oriundas da indústria da comunicação. A receita das agências no Brasil aumentou em 24,62% em 2005 em relação a 2004. No mesmo período, o número de agências cresceu 7,4%. 


Em 2005, o IBGE contabilizou 14.636 agências de publicidade no Brasil e 8.852 agências de serviços especializados. Totalizando 23.488 empresas. Deste total, 301 agências de publicidade e 300 agências de serviços especializados, tinham mais de 15 funcionários. Na área da indústria da comunicação e educação superior, os dados INEP/MEC relativos a 2006 mostram que havia no Brasil, 466 instituições de ensino superior, 610 cursos e habilitações, 22.659 matrículas em instituições públicas e 181.865 matrículas em instituições privadas.

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