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Nesta segunda-feira, tem as colunas de Ernani Ssó e Mário de Almeida, e um artigo sobre a época de ouro do cinema de arte

Em ?Dois contos eróticos? o escritor Ernani Ssó conta uma divertida história de "amor". "Sob o braço da amada. Ele beijou o sovaco dela com luxúria. Não, não. Sovaco é coisa de caminhoneiro.Não tem luxúria que aguente. Então, concupiscente, ele beijou a axila dela. Humm. Sempre quis usar a palavra concupiscente. Ele se sente um padre ou bispo de Eça de Queiroz. Mas axila? Coisa mais fresca. É como dizer que a galinha não bota ovo, coloca. Uma galinha poedeira, uma galinha colocadeira? Taí outro conto".
O jornalista e escritor Mário de Almeida relata a sua amizade com a atriz Fernanda Montenegro. "Além do mais que óbvio talento, a nossa estrela maior, Fernanda Montenegro, teve os seus momentos de sorte, assim como eu tive em relação a ela, pois há muitas décadas somos amigos, inclusive quando ela me comunicou que estava grávida de seu primeiro filho e me comunicou também que a gestação era decorrente de uma noite em que ela, Fernando Torres, o marido, outros artistas e eu, dormimos na pousada da dona Herta, na serra gaúcha, voltando de um passeio a Gramado", conta em ?Fernanda?.
O artigo do jornalista e escritor Bráulio Tavares traz informações sobre os tempos áureos do cinema. "O cinema de arte continua a ser importante para os cinéfilos, que são muitos. Mas o linguajar teórico da crítica de cinema deixou de ter o peso que antes tinha. Existem bons críticos e bons filmes. Mas os críticos de cinema antes ocupavam o salão nobre. Agora estão noutro andar, num espaço até confortável, mas é do lado do prédio onde bate o sol no verão e o vento no inverno, e onde nem bebedouro tem", escreve em ? No tempo do cinema de arte?.

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