Pioneiro no País detalha características do mobile

Terence Reis foi mediado por Samantha Carvalho e contou com a interação do público

Samantha Carvalho, sócia-diretora da QueenMob, conduziu o bate-papo desta tarde com Terence Reis
 
Foi com base no seu projeto Eu.mobile que Samantha Carvalho, sócia-diretora da QueenMob, conduziu o bate-papo desta tarde com Terence Reis. Com um formato de perguntas e respostas, o público teve a oportunidade de interagir com o convidado deste o início, às 14h, dispensando uma explanação de um dos pioneiros do mercado mobile no País. "É bacana estar aqui com o Terence, pois ele foi um dos grandes inspiradores para que eu abrisse minha empresa, lá em 2010", elogiou Samantha.
Ao iniciar a conversa, o convidado foi provocado a falar sobre a diferença de aplicativo para site mobile. Na resposta, ele foi direto: "Site é busca. App é relacionamento". Em seguida, explorou a questão de modo mais prático explicando que tudo que é necessário resolver nas próximas 24 horas pode ser feito através de uma página, já um aplicativo é como se fosse um cartão fidelidade instalado no celular.
Para Terence, tudo é uma questão de estratégia, pois, se a marca depende do impulso do consumidor, seu foco deve ser o site mobile, mas, se for para uma ação de relacionamento em outro momento, mais para frente, o app passa a ser a opção. Ou seja, na visão do palestrante, é possível investir nos dois, só depende da necessidade da marca. Nesse momento, Samantha completou a linha de raciocínio com outra alternativa: "Nem sempre é necessário criar um aplicativo próprio. Às vezes, é interessante se associar a algum que já existe, em formato de parceria ou até mesmo de publicidade que fuja do famoso banner".
Em dado momento, Terence foi questionado sobre o valor de investimento para que um app seja criado, e ele rebateu com outras perguntas: "Quanto custa fazer um casa? Depende. Essa casa terá 100 ou 300 metros quadrados? Já vi aplicativos de R$ 40 mil e de R$ 1 milhão, e todos eles faziam sentido", disse, para explicar que tudo depende da necessidade e desejo da marca. Por outro lado, ele também destacou que um fator decisivo é de quem vai criar essa ferramenta, pois sempre há quem cobre muito ou pouco.
O convidado de Samantha também esclareceu a diferença entre um site responsivo e um site mobile. Segundo ele, o primeiro é apenas uma adequação do desktop, em formato reduzido. Já o segundo, é totalmente adaptado às necessidades desse perfil de usuário, que tem maior usabilidade de smartphone. Mesmo oferecendo alguns caminhos, o professor de mobile marketing da ESPM alertou que é muito fácil soltar regras para o público, mas que no dia a dia tudo é mais complicado. "Às vezes, acho que o pessoal tem pressa de fazer digital, e não pode ser assim", ponderou.
Conceitos explicados, dúvidas esclarecidas, mas qual é o caminho? Por onde começar? Terence foi sucinto e bastante direto ao dizer que, para começar uma estratégia mobile, é preciso que os setores financeiro e marketing iniciem uma conversa, pois não será reservando 5% do orçamento de comunicação que isso vai acontecer. E como explanação final, falou em tom bem-humorado: "Trabalho com isso há 12 anos e já mudou bastante. A entrega leva um tempo, mas uma hora vai!".

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