Sindjors condena fake news disseminadas em meio às enchentes no Estado

Fenaj, FIJ e Fepalc apoiam sindicato e repudiam desinformação espalhada em um momento crítico

Entidades afirmam que tomarão as medidas cabíveis na justiça diante de um cenário de ampla desinformação - Crédito: Reprodução

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) posicionou-se, ao lado de entidades nacionais e internacionais, contra as fake news divulgadas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O repúdio às mentiras espalhadas neste momento foi também apoiado pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc).

De acordo com a nota divulgada pelo Sindjors, a situação enfrentada no Estado pede por todos os esforços possíveis e a desinformação somente dificulta um momento difícil. "Notícias e conteúdos criminosos na internet: mentiras e informações falsas violam a comunicação como direito humano do povo gaúcho", afirma o documento escrito pela entidade, que ainda chama os atores dessas fake news de criminosos.

Em seguida, trata de destacar que está acontecendo uma tentativa de fomentar uma rebelião na população brasileira em meio a maior crise climática do País. Conforme o comunicado, os responsáveis por regular as violações estão inoperantes devido ao caos vivido no Rio Grande do Sul. "Pessoas, famílias, comunidades e municípios gaúchos, em situação de extrema dificuldade para sobrevivência, são alvos de notícias e conteúdos criminosos, que propagam, velozmente e com alcance massivo, mentiras e informações falsas, que tumultuam a logística de salvamento público e voluntário." 

Além disso, os pedidos de agentes públicos e cidadãos para o fim da disseminação de mentiras não param. O sindicato e as federações dizem que tomarão as medidas cabíveis na justiça para punir os responsáveis e impedir novos acontecimentos semelhantes. O Sindjors também solicita o apoio e solidariedade de entidades do setor para ampla campanha e ação legal contra a violação da Comunicação como direito humano do povo gaúcho. "É importante reforçar que mais do que nunca precisamos defender o jornalismo profissional comprometido com a verdade dos fatos", finaliza a nota.

Confira a nota na íntegra

O povo gaúcho precisa ter a garantia da comunicação como direito humano. Notícias e conteúdos criminosos na internet: mentiras e informações falsas violam a comunicação como direito humano do povo gaúcho

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS), a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc) repudiam veementemente os atos criminosos que estão ocorrendo nesse grave momento, onde criminosos estão espalhando notícias falsas para a sociedade. Pessoas, famílias, comunidades e municípios gaúchos, em situação de extrema dificuldade para sobrevivência, são alvos de notícias e conteúdos criminosos, que propagam, velozmente e com alcance massivo, mentiras e informações falsas, que tumultuam a logística de salvamento público e voluntário. Está em curso, sem precedentes, a tentativa de fomentar rebelião do povo brasileiro em meio a maior crise climática no Brasil. Big techs, gestoras e responsáveis por plataformas digitais, e órgãos da justiça, com incumbência de interpelar tais violações, estão inoperantes, em meio ao drama pela vida do povo gaúcho.

Equipes de resgates, que já ultrapassam todos os limites técnicos e humanos para salvar vidas, incluindo controle estratégico e operacional, deparam-se com obstáculos que extrapolam qualquer capacidade de gestão de segurança e operação pública. Já são incontáveis os apelos de agentes públicos e públicas, cidadãos e cidadãs com profundo engajamento em salvar vidas, para que pare a disseminação de fake news. O SindJoRS, em conjunto com a Fenaj, a FIJ e a Fepalc, tomará as medidas cabíveis e consequentes, na justiça brasileira, quanto à violação da comunicação como direito humano do povo gaúcho. O SindJoRS solicita apoio e solidariedade de entidades representativas de comunicação, no Brasil, para ampla campanha e ação legal contra a violação da comunicação como direito humano do povo gaúcho. É importante reforçar que mais do que nunca precisamos defender o jornalismo profissional comprometido com a verdade dos fatos.


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