Empresa gaúcha lança tecnologia de avatar vivo com Inteligência Artificial

Estreia da ferramenta foi realizada na Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro, com uma representação do escritor Machado de Assis

Representação de Machado de Assis recepciona visitantes da Academia Brasileira de Letras - Créditos: Reprodução

A empresa gaúcha Euvatar Storyliving, especializada em experiências e narrativas inovadoras, com sedes em Pelotas, Porto Alegre e São Paulo, desenvolveu uma tecnologia de avatar vivo a partir do uso de Inteligência Artificial. A novidade foi inaugurada durante o evento da Academia Brasileira de Letras (ABL), quando uma representação do escritor Machado de Assis, patrono da instituição, respondeu perguntas do público.

A empresa desenvolveu o projeto, por meio de um sistema de avatares humanizados, a partir de um dispositivo e um software equipados com Inteligência Artificial. A inovação permite uma interação em tempo real entre usuários e avatares digitais. Além de contar com as funcionalidades de reconhecer voz e integração com bancos de dados. Na ABL, a tecnologia será utilizada para recepcionar o público durante as visitas guiadas. Os visitantes terão a oportunidade de conversar com a representação de Machado de Assis, que responderá a perguntas sobre sua vida, obra e perspectivas, com o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva que funde literatura clássica com tecnologia de vanguarda. Para o jornalista, escritor e presidente da Academia, Merval Pereira, a iniciativa é um marco na história da interseção entre literatura e tecnologia.

Flávia Peres, CEO da Euvatar, explica sobre o projeto desenvolvido pela empresa e afirma que a sociedade já está acostumada a lidar com máquinas no cotidiano. "A diferença é que esses aparelhos  têm vida, rosto, corpo e voz, oferecendo uma forma completamente inovadora e mais humana de comunicação", comenta.  A profissional afirma que a empresa tem capacidade para transformar o atendimento ao cliente com a Inteligência Artificial, criando avatares humanizados. "O uso da tecnologia vai aliviar a carga de trabalho dos funcionários em tarefas de atendimento básico, permitindo que as empresas direcionem seus recursos humanos para áreas que exigem um maior nível de cognição e interação humana", afirma.

Comentários