Política e economia pautam o Fórum da Liberdade

Convidados destacaram a atual situação do Brasil

O segundo painel do 29º Fórum da Liberdade debateu a temática "Terra Brasilis", com a participação do codiretor do BRICLab na Universidade Columbia, Marcos Troyjo; do presidente da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), Sérgio Maia; e do fundador e chairman da Localiza, Salim Mattar. O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Heller, foi o responsável pela mediação do encontro que marcou o primeiro dia do 29º Fórum da Liberdade.
O codiretor do BRICLab, Marcos Troyjo, apresentou reflexões sobre as perguntas "o que move o mundo?" e "o que nos move?". Troyjo abordou teorias relacionadas a essas questões. O palestrante também lamentou o sentimento de desalento em que o povo brasileiro se encontra. Para ele, o País precisa de uma mudança de paradigma para retomar o caminho. "A retomada do Brasil dependerá da nossa capacidade de se adaptar à nova globalização que vem por aí", disse.
Para caracterizar a situação do Brasil, o presidente da ADVB/RS, Sérgio Maia, usou a frase "O Brasil está de cabeça para baixo", dita por Tom Jobim, pois ele vê no País um potencial para ser uma grande nação, porém a falta de uma boa governança corporativa contribui para o atual cenário. Em seu discurso, Maia disse que acredita que a primeira pergunta que um representante do governo deveria saber responder é: "Qual a nossa missão, qual a nossa visão e quais os valores que devemos seguir".
O presidente do Conselho de Administração da Localiza, Salim Mattar, registrou que, para ele, a ambição move o mundo e três são os pilares fundamentais para o avanço de uma sociedade: livre iniciativa, direito de propriedade e mercado. "O homem tem que ser livre para pensar e para ter ambição", disse. Para ele, graças à ambição, o homem teve conquistas significativas ao longo da história. Mattar disse ainda que o governo deve ser fiscalizado de perto, já que, em muitos casos, é um dos principais responsáveis pela desaceleração da economia. Ao final, defendeu que "quem move o mundo é a iniciativa privada através da ambição do homem".

Comentários