O ano que se encerra foi marcado, dentre outros aspectos, pela mudança de sede da Integrada - Comunicação Total (http://www.integradanet.com.br/). Situada, agora, na avenida Cristóvão Colombo, o diretor da agência, Fernando Silveira, comemora o fato de estar "muito próximo da efervescência criativa e cultural do quarto distrito de Porto Alegre".

Em entrevista ao Coletiva.net, o publicitário também destacou que, em 2017, a agência ajustou algumas entregas e buscou trabalhar o que acredita que realmente faz a diferença para os clientes. "Encontramos um modelo menos fixo e muito mais flexível do ponto de vista da jornada entre o problema e proposta de solução", destacou. Também lembrou que, dentre as conquistas do ano, a principal foi ter firmado um modelo com um foco menor em peças para mídia e maior em estratégias voltadas ao resultado.

"O modelo vem sendo construído, mas a certeza é que seremos cada vez menos 'agenciadores' e cada vez mais agentes estratégicos para os clientes", explicou, ao acrescentar que, atualmente, a agência trabalha mais pensando em projeto com início, meio e fim, e menos em contratos longos de fee. "Com isso, olhamos para os modelos de consultoria para desenvolver o que estamos praticamente hoje, uma espécie híbrida de agência de comunicação, consultoria empresarial e gestão de comunicação."

Fernando acredita que a tendência é melhorar daqui para frente. "Projetamos mais em 2016 quando olhamos para 2017, mas ainda em março percebemos que não seria possível atingir tais metas fazendo mais do mesmo", disse, e completou: "Paramos, reduzimos a meta, ajustamos os custos e partimos pensando na sustentabilidade da agência. Em setembro, percebemos que o cenário estava bem mais propício, como de fato está ocorrendo". A Integrada fecha o ano com 12 clientes em uma relação de contrato fixo e outros oito atuando via projetos. A equipe interna é de 12 pessoas, além de profissionais que realizam serviços fora da estrutura através de contratos com players complementares.

Sobre o faturamento, confessou que tinha projetado algo maior para 2017, no entanto, ajustou as previsões em março, quando sentiu que teria o primeiro semestre complicado. "No ajuste acertamos o foco para mantermos o faturamento do ano anterior e, para nossa surpresa, tivemos um discreto lucro. Mas faço aqui um reforço: lucro real, em 2017, é algo a ser comemorado", analisou. Pensa que 2018 deva ser mais equilibrado do que este ano, o que facilita a gestão financeira do negócio e oportuniza mais tempo para inovar em detrimento ao tempo perdido em manter os patamares. "Estou otimista!"