Ulbra e universidade portuguesa realizam curso sobre Jornalismo de guerra

Desenvolvida em parceria com a Universidade Fernando Pessoa, atividade de extensão é gratuita e EaD

Curso tem parceria com universidade portuguesa - Divulgação

A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e a Universidade Fernando Pessoa, de Portugal, promovem o curso de extensão 'Jornalismo de Guerra: produção, noticiabilidade e agendamento'. Programada para iniciar em 20 de março, a atividade será realizada de forma on-line e tem inscrição gratuita. A matrícula pode ser feita por meio deste link.

As aulas on-line serão ministradas por jornalistas, fotógrafos e acadêmicos de Brasil, Moçambique e Portugal. Entre os professores estão: Armando Nhantumbo, Bruno Lima Rocha Beaklini, Luís Castro, Ricardo Jorge Pinto, Rodrigo Lopes e Tiago Ferreira. Voltado aos acadêmicos de Comunicação, o workshop também pode ser realizado por profissionais e estudantes de Direito, Educação e Relações Internacionais.

Ao longo de uma semana, os alunos receberão as videoaulas, realizarão debates assíncronos e síncronos e, ao final, farão uma atividade para recebimento do certificado das duas universidades. A iniciativa é mais um passo para a parceria entre o curso de Jornalismo da Ulbra e o de Ciências da Comunicação da UFP. 

Conforme a professora Ana Maria Acker, coordenadora do Jornalismo da Ulbra, a internacionalização é um ponto especial na formação buscada no curso de Jornalismo híbrido, no qual a UFP tem sido parceira. "O evento sobre cobertura de guerra expande os conhecimentos dos nossos alunos e ainda os coloca em contato com estudantes estrangeiros, que estão vivenciando desafios semelhantes também em língua Portuguesa", explica.

As professoras doutoras em Comunicação da UFP Ana Gabriela Nogueira e Patrícia Weber participaram da organização da proposta. Para Ana Gabriela, um dos diferenciais é a participação de repórteres com experiência. "Isso e o próprio formato assíncrono, que permite a fusão entre Portugal, Brasil e Moçambique. Uma união que é rica em modelos, cultura e dinâmica informativa", salienta.

Já Patrícia Weber enfatiza as especificidades da cobertura jornalística. "Apesar de sermos terras irmãs, com a mesma língua mãe, assim como Moçambique, que também estará representado no evento, há diferenças importantes que precisam ser observadas no fazer jornalístico", explicou. Um exemplo dessas particularidades, destaca a docente, é o agendamento contínuo da mídia portuguesa da Guerra na Ucrânia. "Repórteres acompanham há um ano a guerra, que aflige a Europa pelas inquietações que causa em todo o continente. Uma cobertura que dificilmente seria observada na América Latina, tanto por motivos econômicos, quanto culturais."

Ao que ela completa: "Ao mesmo tempo, os conflitos na África não possuem destaque nos meios de Comunicação. Os especialistas que participarão do evento explicarão com profundidade essas questões".

De acordo com o assessor de Relações Internacionais da instituição gaúcha, professor Antônio Costa, essa ação é uma demonstração do fortalecimento da Política de Internacionalização e da promoção de atividades diferenciadas "que contribuem para a formação de nossa comunidade de aprendizagem". A Ulbra possui parceria com outras 51 instituições estrangeiras de 20 países. Mais informações sobre a programação, profissionais e acadêmicos que compõem a atividade podem ser verificadas no site do curso

Comentários