As diferentes gerações no mercado de trabalho

Por Debora Bittencourt, para Coletiva.net

Mesmo apresentando semelhanças, os indivíduos das diferentes gerações apresentam características, linguagens e comportamentos únicos e expressivos que, quer queira quer não, acabam por influenciar os mecanismos do mercado de trabalho.

Geração Baby Boomer: priorizam resultados e competitividade Geração X: comprometimento e linearidade Geração  Y: imediatismo e questionamento

Geração Z: colaboração e objetivos comuns

Compreender que cada geração tem características predominantes e que o comportamento ideal é aquele que busca o equilíbrio, sem excessos, é fundamental para garantir uma interação positiva entre os grupos. Muitos profissionais seguem essa recomendação de perto.

Os Babies Boomers, nascidos após a Segunda Guerra Mundial (nascidos entre 1940 e 1960), experimentaram um período de estabilidade econômica e alta taxa de natalidade. Cresceram com a televisão como um novo meio cultural e informativo, testemunhando eventos como a ida do homem à lua e movimentos sociais significativos. No trabalho, são conhecidos por priorizarem resultados e competitividade, frequentemente colocando a carreira à frente da qualidade de vida pessoal. Essa geração deixou um legado marcante tanto cultural quanto profissionalmente. 

Os profissionais da Geração X (nascidos entre o início dos anos 1960 e o final dos anos 1970) são profissionais experientes e dedicados, que valorizam soft skills quando assumem posições de liderança, comprometidos com os objetivos da empresa e que sabem equilibrar a vida pessoal e profissional. Eles acreditam que as novas gerações são menos analíticas e mais dispostas a aceitar riscos. A Geração X é conhecida por ser analítica, possuir conhecimento profundo sobre os temas e dedicar-se intensamente ao trabalho.

A Geração Y (ou millennials, nascidos entre o início dos anos 1980 e o início dos anos 1990) é conhecida por seu perfil questionador, inovador, imediatista e um tanto rebelde. Embora mais irreverentes, esses profissionais demonstram um forte comprometimento com o sucesso profissional. Ser receptivo a novas ideias e inovações no modo de trabalhar, valorizando a convivência e harmonia da equipe, é essencial para se manter relevante no mercado.

A Geração Z (nascida após 1995) traz uma nova dinâmica ao mercado. São menos analíticos, mais dispostos a aceitar riscos, mais criativos e questionadores, e ágeis ao desempenharem várias tarefas simultaneamente. Adaptar-se às mudanças e argumentar com embasamento ao propor algo novo são habilidades valorizadas.

Focar nos objetivos e na carreira para não deixar que o lado emocional afete o comportamento ou as decisões no trabalho é uma prática comum entre profissionais dessas gerações. Saber ouvir, conciliar e extrair o melhor de cada pessoa é um dos maiores aprendizados para o bem-estar coletivo. Dificilmente se encontrará alguém que pense exatamente da mesma forma, e tanto críticas quanto ideias não levadas em consideração fazem parte do mundo corporativo. O ideal é que o profissional tenha maturidade suficiente para não levar isso para o lado pessoal.

Na Euro, temos uma diversidade de gerações, desde os Baby Boomers até a Geração Z. Cultivamos uma cultura que valoriza e respeita as diferenças entre cada uma delas. Priorizamos a colaboração e a empatia, incentivando as equipes a compreenderem diferentes perspectivas e a equilibrarem seus comportamentos. Essa abordagem fortalece o ambiente de trabalho e promove uma convivência harmoniosa entre as gerações na empresa. Combinar a agilidade e a capacidade tecnológica dos jovens com a experiência e habilidade de contornar situações das gerações mais maduras pode ser extremamente enriquecedor. Essa sinergia permite aproveitar o melhor de ambos os mundos, promovendo inovação, eficiência e adaptabilidade dentro da Euro.

Debora Bittencourt é formada em Marketing e trabalha no setor de Gestão de Contas da Agência Euro de Comunicação 

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