Trabalhar no Coletiva é mergulhar, mais ainda, no mundo da Comunicação. O primeiro passo que dei na empresa foi produzir três matérias para a edição 2018 da 'Tendências Comunicação' - uma paixão que carrego até hoje e já soma oito exemplares. Depois, foi a hora de ingressar de mala e cuia no time. De lá para cá, já vivi tanto nestes quase três anos, como eventos e redes sociais, além de auxiliar no hard news sempre que é preciso. 

Tive a oportunidade de entrevistar muitas profissionais os quais sempre admirei, principalmente, para escrever a história de vida deles e transformá-las em perfis. O que falar então do programa de rádio que tenho o privilégio de comandar e, que, ainda se tornou podcast?

São muitos momentos, como vocês podem perceber. Escolher um foi realmente difícil! Mas decidi recordar aqui a cobertura que mais me marcou até hoje. Quando se entra no mundo do Coletiva uma coisa é fato: em algum momento você irá realizar uma cobertura em tempo real - um trabalho REALMENTE intenso. Cobri já, desde Salões ARP até Black Sheep Festivals. Contudo, de todas, a que recordo até hoje com muita saudade e brilho no olho foi a do Festival de Cinema de Gramado.

Foi uma experiência inesquecível, de algo que sempre acompanhei pela TV. Lá, aprendi, aos trancos e barrancos, o que é de fato cobrir um evento de grande porte e internacional. Cruzar com os atores e diretores que só via nas telinhas (e fingir que tava tudo bem, afinal, era imprensa) se tornou algo normal ao final das duas semanas, além de todas as selfies com o kikito ao fundo. 

"Desfilar" pelo tapete vermelho, inclusive, me proporcionou uma bronca por parte da assessoria do Festival. Como estava estreando neste tipo de cobertura, não sabia que precisava manter uma grande distância de quem passava por lá, em direção ao Palácio dos Festivais, para a exibição de seus filmes. Fica a dica para quem não sabe: nunca se aproxime muito do elenco e seja rápido para fotografar ou gravar o momento.

Acompanhar as coletivas de imprensa, todos os dias de manhã, sentir aquela atmosfera de cultura, que só Gramado pode proporcionar, e entrar no Palácio dos Festivais todas as noites era indescritível. Difícil escolher a melhor parte, mas talvez seja o orgulho de estampar um crachá de imprensa, que liberava o acesso ao tapete vermelho, foi uma delas. 

Fascinações que só uma foca sonhadora em se tornar jornalista desde criança poderia ter. Só tenho a agradecer por esta oportunidade incrível que me foi dada! Obrigada, Coletiva.net! Muito obrigada! Seguimos, juntos, com muitos outros momentos inesquecíveis. 

Patrícia Lapuente é parte da equipe atual há três anos. Coordenadora de Comunicação, é a polivalência em pessoa: além das demandas de gestão, atua como repórter especial no portal e nas revistas Tendências e comanda o podcast Tendências Comunicação.