Para o presidente da Microsoft, Brad Smith, o conflito entre Rússia e Ucrânia trata-se de um novo tipo de guerra, com novas tecnologias. "É uma guerra híbrida, que combina armas cibernéticas e outros ataques à tecnologia digital. (...) Acho que, quando a guerra começou, em fevereiro, esperávamos que fosse uma guerra curta, mas já é novembro, temos que olhar para frente", disse ele, anunciando um apoio ao governo ucraniano de 100 milhões de dólares para 2023. 

Presença assídua na Web Summit, o executivo participou de uma coletiva de imprensa ao lado do vice-primeiro-ministro e ministro da Transformação Digital da Ucrânia, Mykhailo Fedorov. "Parte do que essa guerra mostrou é que é preciso migrar os serviços para a nuvem em tempos de guerra, para garantir sua resiliência e segurança", afirmou o executivo, que tem defendido a necessidade de criação de uma Convenção de Genebra Digital devido à crescente onda mundial de ataques cibernéticos.

Mykhailo Fedorov agradeceu a ajuda e contou que, com os investimentos em tecnologia, houve uma transformação do Exército ucraniano, que agora está menos dependente das armas tradicionais. Smith destacou ainda que está surgindo uma nova "aliança digital" da comunidade tecnológica, a qual precisa "permanecer forte", mas que "não há substituto para o heroísmo do povo da Ucrânia". 

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Com o apoio do canal Markket e da agência Euro, as jornalistas Cleidi Pereira e Márcia Christofoli, ao lado do social media Felipe Ramires, trabalham em uma cobertura especial da Web Summit. Realizado em Lisboa, Portugal, o evento de Inovação e Tecnologia, que neste ano recebe mais de 250 palestrantes e 70 mil participantes, acontece de 1° a 4 de novembro.