Fala, Mercado: Marcele Dutra

Repórter da Record TV RS exerce na prática o que viveu na época do seu TCC, em 2013, quando dissertou sobre o Caso Kiss

Nos intervalos do júri, repórter entrevista familiares das vítimas - Divulgação/Coletiva.net

Dos 10 dias de julgamento da Boate Kiss, Marcele Dutra, repórter da Record TV RS, deixou de vir poucas vezes, devido à escala, na qual revezam os 12 repórteres da emissora. Desde ontem, a colega de São Paulo Ingrid Griebel reforça o time de jornalistas. "É um momento muito difícil para todos nós da equipe, acompanhar todo processo e ouvir os depoimentos das vítimas é emocionante", afirma. A profissional sabe da importância do trabalho da imprensa não só para o Rio Grande do Sul, mas para o Brasil inteiro. 

Há uma curiosidade no caso da jornalista de Porto Alegre. Marcele cursava o último ano da faculdade de Jornalismo em 2013 e escolheu o caso da Boate Kiss como tema para a monografia do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). "Naquela época, eu conversei com tantos jornalistas que escreveram matérias, entravam ao vivo nos telejornais e hoje eu estou aqui cobrindo este que é o maior julgamento da história do Rio Grande do Sul", afirma a comunicadora, que complementa: "É uma honra participar deste momento que fica marcado na história do jornalismo". 

De um lado a profissão, de outro a emoção em acompanhar de perto a dor dos familiares. "A gente tenta se manter forte nos vivos, mas são histórias muito emocionantes porque poderia ser qualquer um de nós, eu mesma tinha a mesma idade dos jovens que morreram na época". 

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