Um julgamento do tamanho do que acontece nesta quarta-feira, 1º, no Foro Central exige extensa preparação e, de acordo com o presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, não foi diferente para o caso da Boate Kiss. Segundo ele, muitos setores se envolvem nesse cenário, inclusive a assessoria de imprensa. "Nossa área tem uma boa experiência na realização de júris de grande porte, e isso nos dá um certo conforto. O que levamos como prioritário aqui é a transparência."

O desembargador explicou ao Coletiva.net que, devido ao tamanho do julgamento e do alto interesse público da sociedade, a missão da Comunicação do TJRS era proporcionar tudo que fosse possível para que a imprensa pudesse fazer seu trabalho. "Precisávamos dar uma assistência transparente aos jornalistas. Por isso, disponibilizamos à imprensa o maior acesso que conseguíssemos, uma estrutura de apoio toda específica, salas de apoio, equipamentos, internet, tudo que fosse possível", detalhou ele ao portal. 

Para isso, Antonio Vinicius contou que se reuniram diversas vezes com setores de imprensa, avaliando o que seria necessário, com o intuito de viabilizar que os profissionais tivessem total apoio em cobrir na forma mais ampla esse júri.O motivo, conforme ele, é porque, em sendo de interesse da sociedade, o papel do Conselho de Comunicação do TJRS é levar à população o que está acontecendo no Foro com maior fidelidade possível. Não podendo receber as pessoas, por limitações físicas e, sobretudo, pelas restrições sanitárias, é ainda mais necessário o trabalho da imprensa, na visão do desembargador.

Todo o trabalho da imprensa acontece, de acordo com ele, com tranquilidade e civilidade, exatamente como previam. A entrevista coletiva, realizada dias antes, "serviu como preâmbulo desta ação, para mostrar a todos da imprensa que a Comunicação do TJRS está atenta e disponível".