Ano Novo, 365 chances de dar certo. Como os governos e parte dos senadores e deputados também são novos, cria-se uma grande expectativa: conseguirão ter êxito em suas iniciativas? Acertarão a mão? Farão os acordos (regionais, nacionais e internacionais) certos? São quatro anos pela frente, então há um tempo, embora a crise seja profunda e muito grave. Há tempo não para resolver de vez, mas para encaminhar soluções que façam diferença concreta na vida das pessoas.

Assim o é com cada um de nós: por pior (ou melhor, claro) que esteja a situação, sempre é tempo (e não apenas na virada do ano) de iniciar o caminho de uma virada. Se não uma virada de vez, dirigir os esforços e iniciativas no caminho de algo construtivo. Pegando-se o que se tem, fazendo o máximo com o que se tem, pensando bem no que se tem para ter a melhor taxa de acerto possível.

Ainda assim, erraremos nós, errarão os governos, deputados, senadores. Mas que a taxa de acerto seja sempre superior à de erros. Que os erros não sejam graves. Se graves, que sejam consertados ou minimizados.

Neste momento em que se rufam os tambores, em que é dada a largada, uma coisa é de fundamental importância (além de conhecimento técnico, estudo e muito trabalho): manter a atitude sempre positiva. Claro que há dias e até períodos que não são nada fáceis de matar no peito, mas vamos procurar preservar os pensamentos. As visões de mundo. Que o jogo nunca está perdido antes de terminar.

Tudo isto que estou falando é fácil de falar, sei bem. O difícil é por em prática. Vêm os dias turbulentos e as estações mais complicadas. Mas, mesmo que difícil, é possível. Não jogar a toalha, mirar o horizonte, falar com as pessoas certas (não apenas para resultados profissionais, mas também pessoais. Há pessoas que basta se aproximarem da gente e irradiam uma energia forte e positiva).

Colaboração é outra prática indispensável em 2019. Ou mais colaboração, compartilhamento de conhecimento. Peguemos o exemplo mais óbvio: uma obra só é erguida se tivermos trabalhando juntos arquitetos, engenheiros, pedreiros, mestres de obra, eletricistas. Todos atuando de forma colaborativa e mirando a construção de algo maior. O exemplo parece bastante banal e até já é batido, mas é perfeito porque retrata a realidade.

Sempre na vida o importante são os ângulos com que vemos as coisas, nossos pontos de observação. Tanto é assim que para enxergarmos uma situação de fato, é preciso que nos afastemos dela. Ao nos afastarmos, conseguimos visualizar a totalidade do cenário, dos atores e das paixões que compõem o todo. E, desta forma, vimos de forma integral. E muito mais em perspectiva.

Que venha 2019!