A vida é uma fina camada por onde andamos todos os dias

Por Marina Mentz

 

Fortíssimo! Assim dá pra resumir um pouco a marcante experiência sobre o documentário Eu Sou: Celine Dion, dirigido por Irene Taylor Brodsky. Em pouco mais de uma hora e meia, mergulhamos por uma fina fenda na vida e nos desafios enfrentados por uma das maiores cantoras, a canadense Céline Dion. 

Na produção, acompanhamos o cotidiano, tratamento, diagnósticos e durezas de Celine e a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), doença rara a que foi diagnosticada em 2022. O documentário tem uma linha íntima e honesta, especialmente quando mostra os impactos da SPR na carreira da cantora. 

Desde o lançamento, a obra recebe atenção, com uma avaliação de 7.7 no IMDb, o que reflete uma recepção positiva por parte do público e da crítica. Acredito que a forma como o documentário aborda a vulnerabilidade e a força de uma figura como Céline Dion é um ponto a ser ressaltado. 

Talvez superação e resiliência podem se destacar em um primeiro momento, mas é impossível não considerar a fragilidade da vida diante do que é visto neste documentário. Ali vemos que a vida é uma fina camada por onde andamos todos os dias, debaixo dela não sabemos o que há - pode ser um diagnóstico, uma perda, um erro ou qualquer outra adversidade à espreita e que foge do nosso controle. A produção traz um olhar necessário sobre a vida de uma artista que, apesar dos altos e baixos, segue como inspiração a milhões de pessoas ao redor do mundo. 

A forma como a história é contada e o respeito pelo legado de Céline fazem dela uma obra incomparável para qualquer amante da música e da arte. 

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Autor
Marina Mentz é jornalista, doutora e pesquisadora das infâncias brasileiras. Cofundadora da Bisque Laboratório Criativo, tem experiência na área de Comunicação, com passagens por agências e redações de jornal impresso, televisão, rádio e digital. Há 12 anos, pesquisa a presença das violências contra infâncias na mídia. E-mail para contato: [email protected]

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