Antes de qualquer coisa

Por Flavio Paiva

Antes de qualquer coisa do começo, quero dizer que estive afastado algumas semanas e foi incrível como esse exercício de tentar compartilhar reflexões, novidades, insights aqui nessa coluna fez falta. Os motivos que me mantiveram afastado foram bons: novos projetos, novidades no trabalho. Mas ainda assim, senti falta. 

E se essa é uma coluna de "volta", enquanto escrevo nesse dia ensolarado como só o verão de Porto Alegre sabe ser, não posso deixar de dizer que encaro 2023 com otimismo, não apenas na perspectiva pessoal e individual. Acredito sinceramente que apesar de todas as perspectivas que temos em vista, tanto na esfera micro, quanto macroeconômica, social, ambiental, etc, eu sigo acreditando nesse ano que recém nasceu.

Mal demos o nome a ele, 2023, não vamos, já, desacreditar. Vamos deixar ele dar seus primeiros passos e crescer, vamos alimentá-lo de alegria e esperança. E, claro, de muito trabalho e capacitação, que colocam mesmo um ano em pé. E nunca, jamais, esquecendo o amor. Se este faltar, o resto sente. 

Então, amigos, faça desse ano, um ano vitaminado. Vai ter momentos de baixa? Óbvio que vai. Nenhum ano, nenhuma vida, passa somente no modo alegria. Se isso acontecer, alguma coisa está errada. Momentos mais difíceis fazem parte da vida e são o combustível para o nosso crescimento pessoal e profissional. 

Ontem, retomei as corridas, depois de (também) uma pausa. Acha que foi colocar os tênis e sair correndo? Pois não foi. Nem vai ser. A falta de forma, um certo peso a mais, vão ser as barreiras de sempre. Mas se a gente botar vontade mesmo, vai acontecer. Aos poucos, tendo pequenas grandes vitórias. Enfrentando literalmente as dores.

Pois é, isso é uma metáfora para a vida, e usar o esporte como metáfora para a vida não é uma novidade nem invenção minha. Mas se adequa muito. Porque para crescer, para melhorar, vamos enfrentar dores. Mas vamos amadurecer, vamos nos tornar aos poucos melhores do que somos. Vamos fazer 2023 assim.

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