In forma (09/07/2025)
Por Marino Boeira

A POLIITCA DO BIG STICK DE TRUMP
Escrevi outro dia que a declaração de amor eterno do Donald Trump ao Bolsonaro seria uma oportunidade para o Lula se posicionar como líder nacionalista que se opõe a um intervencionismo estrangeiro nos negócios internos do País e assim somar pontos para as eleições de 2026.
Acho que me equivoquei: a reação de Lula às palavras de Trump foi choça e parece que na verdade o alvo não era ele e sim o ministro Alexandre Moraes, do Supremo.
Um pedido de intimação da Justiça da Flórida contra Moraes foi emitida sob a acusação de violar leis norte-americanas ao censurar empresas de mídia com sede nos Estados Unidos.
Moraes tem agora 21 dias para responder as acusações de fazer censura as companhias Trump Media & Technology Group - ligada ao presidente dos EUA - e a plataforma de vídeos Rumble.
Embora o presidente norte-americano que veio do cinema tenha sido Ronald Reagan (1911/2004) é Trump quem melhor incorporou o papel do cowboy dos faroestes de Hollywood, ao estilo de John Wayne é Trump,
Ele disse que Bolsonaro é seu amigo e então ninguém pode mexer com ele. O problema é que Trump, mais do que aqueles cowboys americanos tem mais do que uma winchester. Ele tem por trás dele todo o poder da maior potência mundial, inclusive o maior número de bombas atômicas e certamente estará sempre tentando a usar a big stick (o grande porrete) do seu antecessor Theodor Roosevelt (1858/ 1919), que foi presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909. Roosevelt dizia que nas relações internacionais era preciso falar suavemente mas ter sempre um porrete (big stick) à mão.
Trump, pelo jeito deixou de lado a primeira parte dessa política - falar suavemente - e já partiu logo para a segunda, ter um porrete na mão (big stick).