Reflexões nada relevantes sobre o processo eleitoral
Por Flávio Dultra
- Impressionante o que muda a legislação eleitoral, sem que melhore a prática da Política.
- A campanha eleitoral da capital paulista é um mau exemplo disso.
- Alguns partidos me lembram aquele programa "Pequenas Empresas, Grandes Negócios"...
- De novo, temos uma safra ruim de jingles de campanha.
- Se bem que jingle não garante vitória na eleição.
- As velas de propaganda são um novo recurso nas campanhas eleitorais.
- Pro meu gosto, acho legal o colorido nos canteiros das avenidas.
- Só que as vezes penso ter visto candidatos chamados de Borracharia, Pizza a Lenha, Estética, Buffet Livre, Lavagem Automática...
- Outra moda: candidatos anunciando mandatos coletivos. Que confusão deve ser.
- Sou do tempo em que coletivos eram os veículos de transporte público.
- Sem espaço nos programas eleitorais e contando com poucos segundos nos comerciais avulsos, mais do que nunca os candidatos a vereador têm que buscar votos no corpo-a-corpo.
- Vantagem para quem já é conhecido ou já tem mandato.
- E tem candidato a vereador que se não fossem algumas rimas fáceis, não teriam o que dizer.
- Ditado reciclado: mais ansioso que candidato durante a apuração dos votos.
- Pesquisa eleitoral boa é a que tem margem de acerto e não margem de erro.
- E por que todas as pesquisas têm margem de confiança de 95%? É um número cabalístico?
- Este índice de 95% está mais para desconfiança do eleitor com as pesquisas.
- Qual o instituto que vai errar menos nas pesquisas? Reina grande expectativa.
- Questão interessante: em quem votam os juízes eleitorais?
- Governabilidade, quantas patifarias são cometidas em teu nome.