Reflexões nada relevantes sobre o processo eleitoral

Por Flávio Dultra

- Impressionante o que muda a legislação eleitoral, sem que melhore a prática da Política.
- A campanha eleitoral da capital paulista é um mau exemplo disso.
- Alguns partidos me lembram aquele programa "Pequenas Empresas, Grandes Negócios"...
- De novo, temos uma safra ruim de jingles de campanha.
- Se bem que jingle não garante vitória na eleição.
- As velas de propaganda são um novo recurso nas campanhas eleitorais.
- Pro meu gosto, acho legal o colorido nos canteiros das avenidas.
- Só que as vezes penso ter visto candidatos chamados de Borracharia, Pizza a Lenha, Estética, Buffet Livre, Lavagem Automática...
- Outra moda: candidatos anunciando mandatos coletivos. Que confusão deve ser.
- Sou do tempo em que coletivos eram os veículos de transporte público.
- Sem espaço nos programas eleitorais e contando com poucos segundos nos comerciais avulsos, mais do que nunca os candidatos a vereador têm que buscar votos no corpo-a-corpo.
- Vantagem para quem já é conhecido ou já tem mandato.
- E tem candidato a vereador que se não fossem algumas rimas fáceis, não teriam o que dizer.
- Ditado reciclado: mais ansioso que candidato durante a apuração dos votos.
- Pesquisa eleitoral boa é a que tem margem de acerto e não margem de erro.
- E por que todas as pesquisas têm margem de confiança de 95%? É um número cabalístico?
- Este índice de 95% está mais para desconfiança do eleitor com as pesquisas.
- Qual o instituto que vai errar menos nas pesquisas? Reina grande expectativa.
- Questão interessante: em quem votam os juízes eleitorais?
- Governabilidade, quantas patifarias são cometidas em teu nome.

 

Autor
Flávio Dutra, porto-alegrense desde 1950, é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), com especialização em Jornalismo Empresarial e Comunicação Digital. Em mais de 40 anos de carreira, atuou nos principais jornais e veículos eletrônicos do Rio Grande do Sul e em campanhas políticas. Coordenou coberturas jornalísticas nacionais e internacionais, especialmente na área esportiva, da qual participou por mais de 25 anos. Presidiu a Fundação Cultural Piratini (TVE e FM Cultura), foi secretário de Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura de Porto Alegre, superintendente de Comunicação e Cultura da Assembleia Legislativa do RS e assessor no Senado. Autor dos livros 'Crônicas da Mesa ao Lado', 'A Maldição de Eros e outras histórias', 'Quando eu Fiz 69' e 'Agora Já Posso Revelar', integrou a coletânea 'DezMiolados' e 'Todos Por Um' e foi coautor com Indaiá Dillenburg de 'Dueto - a dois é sempre melhor', de 'Confraria 1523 - uma história de parceria e bom humor' e de 'G.E.Tupi - sonhos de guri e outras histórias de Petrópolis'. E-mail para contato: [email protected]

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