Três para contar
Por José Vieira da Cunha
Participo de um grupo de conversas virtuais ao lado de jornalistas gaúchos estacionados em Santa Catarina, São Paulo, Rio e Brasília, além de Porto Alegre, por supuesto. Chamamos de Nova Coonline e nos encontramos semanalmente para conversar sobre jornalismo. O grupo foi criado lá no início da pandemia, quando as circunstâncias obrigavam a este tipo de encontro, deu certo e seguimos mantendo acesa a ideia quase todas as semanas. Ao longo de 2024 fizemos encontros notáveis, conversando com gente inteligente e muito bem-informada. Só para citar alguns exemplos, entre eles estiveram André Petry, diretor de redação da piauí, o colega Juca Kfouri, os professores Eugênio Bucci e Caio Túlio Costa, a cientista política Elis Radmann e o Antônio Britto, que dispensa apresentações. Do jornalismo regional recebemos Nelson Sirotsky, Otávio Gadret, Telmo Flor e semana passada, encerrando o ano, ouvimos as sábias e sensatas palavras de Jayme Sirotsky, cidadão que, indiferente à passagem do tempo, ele que completou 90 anos, segue sendo muito bem informado e atualizado. Jayme, como os demais, deixou ensinamentos e conselhos que merecem ser considerados, e se você quiser conferir, todos eles estão lá no nosso canal Nova Coonline, no YouTube, apresentando notáveis registros para a posteridade.
2.
O amigo Marco Antonio Campos, um apaixonado por cinema capaz de dissertar sobre obras primas e personagens inesquecíveis com uma riqueza de detalhes invejável, me desafiou para listar os 10 melhores filmes e as 10 melhores séries que vi em 2024. Disse a ele que limitar a uma dezena o número de melhores do ano é quase uma crueldade, mas enfrentei o desafio e as dificuldades causadas pela generosidade cinematográfica deste 2024 que se vai. Para saber quais foram os destaques, na minha discreta opinião, prestigie o amigo Marco consultando seu cinemarcoblog.net.
3.
E o Coletiva.net produziu um belo evento, semana passada, para registrar a passagem de seus 25 anos, uma data realmente digna de registro. Foi uma oportunidade excelente para rever muita gente boa e com passagem relevante por esta iniciativa tão marcante no jornalismo gaúcho. A cada vez que sou confrontado com esta história, mil lembranças ocorrem, 98% delas positivas, sobre tudo o que se passou ao longo deste tempo. Mexe com meus sentimentos, quanto mais não seja porque, como registrei em outo momento, Coletiva.net é um dileto filho que, com um misto de tristeza e aflição, entreguei ao mundo quando completou sua maioridade. Mas tranquilo estou, por saber que está em mãos - confio, Márcia! - de quem pilota este veículo com o mesmo respeito aos princípios mais caros de um negócio como este, direcionado quase exclusivamente a contar a história da comunicação como ela é.