Veio da rede
Por Vieira da Cunha
Sobre uma foto de Neymar na praia aos 15 anos: Um dia você é um menino pobre jogando bola na praia de Santos. No outro defende privatizar as praias, o que impede que outros meninos pobres joguem bola lá. Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro!
Elis Radmann, diretora do IPO, e as enchentes: Sistematizar as expectativas da população é fácil, o problema é que os gestores têm dificuldades para definir prioridades.
Sobre o capitalismo selvagem: A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) contra as empresas de estacionamentos Estapar e Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais pedindo a responsabilização pelos danos causados aos carros ilhados pela enchente que atingiu o Estado. Tudo porque se recusaram a dialogar sobre os danos aos veículos completamente alagados que estava sob suas responsabilidades.
Um grupo de ex e atuais funcionários da OpenAI divulgou carta aberta pedindo que empresas de inteligência artificial protejam os colaboradores que sinalizam riscos de segurança sobre a tecnologia, para que possam alertar sobre riscos sem medo de retaliação. O ex-engenheiro da OpenAI Daniel Ziegler afirma que a IA está "avançando rapidamente, e há muitos incentivos fortes para que avance sem a devida cautela". E Daniel Kokotajlo, um dos organizadores da carta, diz que saiu da empresa porque perdeu "a esperança de que agiriam com responsabilidade".
Do whats de uma amiga passeando em Paris, citando Voltaire: Decidi ser feliz porque faz bem à saúde. No original, "J" aí decidé d'être heureux parce que c'est bon pour la santé".
No canal do grupo virtual Nova Coonline no YouTube: a conversa tem comentários sobre a crise que levou à derrocada da Gazeta Mercantil, junto com uma análise do trabalho - e comportamento - da imprensa gaúcha na cobertura das águas de maio e sua importância para nivelar e atualizar as informações que proliferam nas redes.
Uma pérola da sabedoria popular da internet: a Lei de Brandolini e seu postulado simples, segundo o qual o esforço para rebater uma bobagem é sempre muito maior que o necessário para produzi-la. É preciso um fuzil, cada vez maior, para matar uma formiga.
Duas perguntas anotadas sem o registro da autoria, que desconfio ser da colega Márcia Martins: 1) Por que tanto a prefeitura de Porto Alegre como o governo do estado impedem que os servidores do quadro deem entrevistas? 2) Por que a assessoria de imprensa da Sema/Fepam retorna às demandas de imprensa somente através de notas e com respostas vagas, muitas vezes sem abordar o que foi realmente perguntado? Que feio isso, hein?
Outra de autoria desconhecida: Não é porque a internet deu voz aos idiotas que você tem que dar ouvidos.
Do Tutty Vasques: Vendas para o Dia dos Namorados despencam depois que a 'Folha' anunciou que "déficit nominal do Brasil voltou ao patamar de 2021".
De um marqueteiro político de ética duvidosa: "Ataque, ataque, ataque. Nunca defenda".
Post do Estadão: A dura vida de Tarcísio de Freitas: Acusado pela malta bolsonarista de não ser leal a Bolsonaro, o governador tem o desafio de parecer moderado e democrata sem desagradar ao ex-presidente, o que é obviamente impossível".
De uma postagem no Face: La vida nos es la fiesta que habíamos imaginado, pero ya que estamos aqui, bailemos.
E Ariano Suassuna, ressuscitado em uma postagem: "O fanatismo e a inteligência nunca moram na mesma casa". A sábia frase estava junto com outra reflexão legal, que não é dele: "Não é possível convencer um fanático de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar".
E é como ensinou Davi Ogilvy, também ressuscitado na rede: "Nunca trapaceie o consumidor. Você sempre vai perder".