Vida eterna à Feira do Livro

Por Renato Dornelles

Já são 70 edições da Feira do Livro de Porto Alegre. Mesmo assim, a cada ano, o sentimento é de que se trata de uma novidade e das mais agradáveis, embora seja uma tradição de toda a primavera. 

É sempre muito bom celebrar o encontro dos livros com a praça da Alfândega e a população, em meio a espetáculos teatrais, musicais, cinematográficos, com saraus, declamações, encenações, exibições de filmes, para públicos das mais variadas idades.

O cheirinho de pipoca no ar é outra tradição. É sempre bom também presenciar o encontro de autores com seus pacientes leitores, que não se importam com as filas, às vezes longas, nas praças de autógrafos. 

Enfim, é um dos grandes acontecimentos desta cidade, que neste ano especialmente ajuda a recuperar a autoestima de um povo castigado pela enchente histórica. Vida longa, ou melhor, eterna, aos livros e à tradicional feira que os celebra.

Autor
Jornalista, escritor, roteirista, produtor, sócio-diretor da editora/produtora Falange Produções, é formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) (1986), com especialização em Cinema e Linguagem Audiovisual pela Universidade Estácio de Sá (2021). No Jornalismo, durante 33 anos atuou como repórter, editor e colunista, tendo recebido cerca de 40 prêmios. No Audiovisual, nos últimos 10 anos atuou em funções de codireção, roteiro e produção. Codirigiu e roteirizou os premiados documentários em longa-metragem 'Central - O Poder das Facções no Maior Presídio do Brasil' e 'Olha Pra Elas', e as séries de TV documentais 'Retratos do Cárcere' e 'Violadas e Segregadas'. Na Literatura, é autor dos livros 'Falange Gaúcha', 'A Cor da Esperança' e, em parceria com Tatiana Sager, 'Paz nas Prisões, Guerra nas Ruas'. E-mail para contato: [email protected]

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