Cinco perguntas para Fernanda Farias

Jornalista assumiu, recentemente, a apresentação do novo programa do Grupo Bandeirantes, o Boa Tarde RS

1) Quem é você, de onde veio e o que faz?
Sou jornalista formada na PUC. Comecei minha carreira com um estágio voluntário na Rádio da Universidade da Ufgrs. Valeu a pena, foram dois anos de convivência com pessoas que me ensinaram muito. Também fiz assessoria de imprensa nas empresas Enfato Comunicação e Baguete. Meu contato com televisão começou na TVE, onde fiquei dois anos e aprendi o que era a correria de fechamento de jornal. Na Band, estou há sete anos, já fui produtora, repórter, editora, apresentadora e diretora do Miss RS. Nasci em São Francisco de Assis e moro há 17 anos em Porto Alegre. Me criei no interior, com direito a uma infância com toda aquela liberdade: brincar na rua, ir a pé pro colégio e etc.
2)  Quais são seus planos ao assumir este desafio?
O desafio é consolidar o programa Boa Tarde RS em um horário da Band que já teve Maria do Carmo e Daniela Salet. Junto com o João Garcia, essa figura adorável, fazer um programa leve e inovador, com assuntos que vão ajudar o telespectador no dia a dia. Informação sem sensacionalismo, debate com bom humor. Pessoalmente, é um desafio conciliar este formato com a edição do Band Cidade, que é um telejornal com tempo curto e tem a missão de apresentar os principais fatos do dia.
3)  O que te levou a escolher atuar em televisão em detrimento dos outros meios?
Pode parecer clichê, mas a TV não era meu veículo preferido. Entrei na faculdade focada no jornal impresso, depois cogitei o rádio. A TV só surgiu quando apareceu a chance de um estágio na TVE. Ao mesmo tempo, fazia a TV Foca, na Famecos, com as professoras Cristiane Finger e Ligia Tricot. Elas também foram responsáveis pelo meu encanto com o veículo. Desde então, sou fascinada pelo trabalho nos bastidores, a correria pra fechar jornal, imprimir laudas, achar cases para as matérias, colocar o jornal no ar, sentir a adrenalina de correr contra o tempo. A TV está na casa de milhões de pessoas, é um acesso barato à informação e através dela a gente pode informar, emocionar e fazer rir. Isso é encantador.
4) O que toda apresentadora de TV deveria saber?
Aquilo que vale pra todo mundo: fazer TV é trabalhar em equipe e todo profissional envolvido deve e merece ser respeitado e valorizado.
5) Se não fosse jornalista, que profissão seguiria e por quê?
Com certeza, seguiria a carreira do meu pai: policial militar. Cheguei a pensar nisso num único momento de dúvida, na época do vestibular. Passei em Direito, mas não cursei. Preferi o Jornalismo, que quando eu era criança nem sabia o que era exatamente. Eu só dizia que queria ser "escritora de jornais".
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