Cinco perguntas para Marina Mentz

Jornalista comanda Caderno Decoração, dos impressos do Grupo Sinos

Em apresentação do Prêmio Mentes Brilhantes, da Universidade Feevale | Crédito: Tiago da Rosa
1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Nascida em São Sebastião do Caí, em 1991, vivi boa parte da vida em Capela de Santana. Hoje, como jornalista, estou à frente do Caderno Decoração, do Grupo Sinos, além de ser mestranda bolsista Capes no programa em Processos e Manifestações Culturais, da Universidade Feevale. Como comunicadora, também faço parte da equipe do Coletivo Baio, um grupo de comunicação modular, e do projeto independente de Jornalismo de viagem Bah, Viajou!.
2 - Como se deu a escolha de ser uma profissional de Jornalismo?
Penso que tudo vivido até aqui é o que me forma hoje como uma mulher profissional do Jornalismo, e essa trajetória teve como pontos importantes as escolhas acadêmicas, em função de um gosto que sempre tive pela escrita e pela gana de "fazer pelo outro". Sempre acreditei que a escrita pode ser um caminho de transformação social, bem como a arte - por isso iniciei duas graduações: Jornalismo, na Universidade Feevale, e Teatro, na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Levando os cursos paralelamente, e sempre contando com o apoio incondicional da família, fui experimentando as profissões e tive o prazer de aprender muito em estágios profissionais em TV, assessoria de imprensa, e outras áreas, que foram fundamentais para minha carreira.
Em 2014, aceitei o convite do Grupo Sinos para integrar a equipe do Movi, multiplataforma voltada ao público jovem-adulto, como estagiária e, mais tarde, repórter. Nessa oportunidade, pude explorar parte do conhecimento adquirido na graduação em Arte, e isso foi muito motivador. Como um grande voto de confiança, em maio de 2016, fui convidada a assumir a editoria do Caderno Decoração do Grupo Sinos, suplemento que explora assuntos relacionados à arquitetura, design, interiores, arte e paisagismo.
Além disso, durante a experiência nas universidades, reafirmei meu encantamento com a pesquisa acadêmica e em seu poder também transformador, tendo a oportunidade de pesquisar a relação da comunicação e das infâncias e crianças. No momento, pesquiso, em nível de mestrado, a produção jornalística online em reportagens sobre a violência sexual contra crianças, um tema que, para mim, merece mais atenção na pauta jornalística.
3 - Como se dá a sua participação no Coletivo Baio e no Bah, Viajou?
O Coletivo Baio, que é um grupo de comunicadores, trabalha de forma modular para soluções criativas e personalizadas, através de produção de conteúdo, fotografia, audiovisual, criação digital, projetos especiais e outros. Nesse sentido, atuo como assessora de imprensa de projetos pontuais e produtora de conteúdo para algumas marcas atendidas pelo Coletivo.
O Bah, Viajou! é um projeto novo que tem gerado um grato resultado. Ele foi idealizado por amigos que cursam Jornalismo, como um trabalho de aula, e fui convidada a participar e seguir junto deles com esse conteúdo independente. A ideia é apresentar o jornalismo de viagem em vídeo através da experiência.
4 - Como é estar à frente do conteúdo do Caderno Decoração, do Grupo Sinos?
Aprender, aprender e aprender mais uma vez. A cada nova experiência que a gente encara, novos desafios e conhecimentos vêm na carona. Essa é a melhor parte! A responsabilidade é grande e a confiança depositada em meu trabalho pelas lideranças do Grupo Sinos, também. Estes sete meses como editora do Caderno Decoração têm me trazido vivências únicas e novas relações que sempre surgem para somar. É um momento de realização de uma etapa importante em minha carreira, à qual sou muito grata!
5 - O que você planeja estar fazendo daqui a cinco anos?
Profissionalmente, em cinco anos já terei alcançado mais de 10 de carreira. É inevitável citar o desejo de estar bem posicionada e com uma trajetória consolidada - com boas lembranças a contar e momentos sinceros divididos com os parceiros de caminhada. Quem sabe ministrando aulas, pesquisando, aprendendo em redações. Mas a principal certeza é que até lá farei o que for possível para que o mundo em que vivemos seja um lugar mais bonito, com mais representatividade e respeito para todos.

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