Nigerianos trazem ao FT18 temáticas ligadas às mídias sociais

Dupla conversou com equipe de Coletiva.net sobre as palestras que acontecem hoje

Equipe de Coletiva.net conversou com nigerianos - Divulgação/Coletiva.net

Dois jovens que figuram em listas como os nigerianos mais influentes estarão neste domingo, 25, no Festival da Transformação 2018, realizado na ESPM-Sul, conversando sobre a importância das mídias sociais. A equipe de Coletiva.net conversou com John Obidi e Remi Owadokun para saber os detalhes das apresentações, bem como sobre o que pensam acerca dos assuntos que serão debatidos em suas explanações.

Filha de uma porto-alegrense, Remi é escritora e fundadora da 'Total Makeover Program'. Possui trajetória ligada à mudança de hábitos voltados para a melhoria da vida e saúde, principalmente, após perder 40kg em 10 meses. A nigeriana adiantou que abordará no bate-papo o storytelling, e como se pode utilizar histórias para realizar mudanças sociais. "Estou muito empolgada, pois um dos casos estudados é sobre as novelas brasileiras, que tratam sobre importantes tópicos", conta.

Estrategista digital, CEO e fundador da Headstart Africa, comunidade online com mais de 95 mil integrantes, entre executivos, líderes e pensadores, John falará ao público do FT18 sobre como é possível dominar as mídias sociais em passos simples. Ainda, abordará sobre como todos podem usar as redes sociais e demais ferramentas para serem influentes e realizarem mudanças de impacto social, seja como lazer ou bloguer, por exemplo, e como subir isso em plataformas para mostrar ao mundo quem você é e o que você faz. "As mídias sociais coroaram e democratizaram as informações para qualquer um ter acesso a diversas histórias. Com o meu telefone, posso começar um canal de vídeo, blog, rádio ou jornal", comenta. Sobre o assunto, Remi acredita que estas ferramentas deram a eles o poder de contribuir e acompanhar, porque antes ficavam dependentes de grupos de Comunicação que detinham o monopólio. "Não dependo mais de alguém contando a minha história", salienta.

Assim como os brasileiros, eles comentam que também estão assolados com o fenômeno das notícias falsas. "Na Nigéria são cerca de 190 milhões de pessoas, então quando uma informação errada é passada adiante realiza um estrago muito grande", conta John, ao falar que tentam combater este problema educando as pessoas ao indicarem que descubram de onde surgiu a informação que compartilharam.

Para John, o FT é um evento muito bom, pois observa que as palestras são de bastante impacto. "Somos da Nigéria e esperamos mostrar o que estamos fazendo e como as pessoas daqui podem aplicar", afirma ele, que está com a expectativa alta sobre a palestra. "Temos feito um bom trabalho nas mídias da Nigéria, organizando o povo em um bem comum para a comunidade. Irei compartilhar sobre isso com as pessoas daqui", resumiu.

 

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