Aline Corso aborda AI sob o ponto de vista antropológico

Coletiva.net conversou com a palestrante logo após ela ministrar sua exposição ?O futuro do passado: uma arqueologia da Inteligência Artificial?

Aline Corso palestrou no FIC 2018 - Crédito: Yuri Bratti/Multiverso

Professora no Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Aline Corso ministrou a palestra 'O futuro do passado: uma arqueologia da Inteligência Artificial', no auditório da Unisinos. Tendo como temas de estudos cultura digital, redes sociais na internet, arqueologia da mídia e arte computacional, sua explanação no Festival de Interatividade e Comunicação (FIC 2018) buscou analisar o passado para entender o presente.

Sobre o tema da palestra, resumiu que o que fez foi uma linha do tempo, trazendo uma perspectiva arqueológica da AI. "Puxei desde a Grécia Antiga, histórias do Aristóteles, enfim, fui mostrando todo esse pensamento de como que a sociedade e a humanidade pensaram a respeito da inteligência e da tecnologia. E de como chegou ao ponto que a gente conhece hoje, afinal, temos nossos celulares com quem batemos papo", demonstrou.

Aline ainda citou que sua fala foi no sentido de não olhar tanto "essas coisas super, mega, hiper tecnológicas do hoje, mas, sim, fazer um movimento do passado pra compreender a importância do que aconteceu e deu certo, ou não". Como exemplo, apontou a história do livro da ficção científica 'Viagens de Guliver': "Essa obra menciona, num determinado momento, uma máquina que fazia combinações de palavras e gerava conhecimento, basicamente uma Wikipédia dos dias atuais".

Entre 29 e 30, as atrações ocorrem na Unisinos, com realização da Associação Brasileira de Agentes Digitais (Abradi-RS). A equipe de Coletiva.net, em parceria com o Multiverso IPA, realiza a cobertura em tempo real de todas as movimentações do local.

 

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