Comunicação no mundo pós-digital reúne associações e sindicato no FIC19

Bate-papo desta tarde focou no mercado publicitário

Entidades discutem o futuro da Comunicação - Divulgação/Coletiva.net

Com o intuito de trazer respostas sobre o futuro do mercado publicitário, Liana Bazanela, presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP); Alexandre Skowronsky, da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap-RS); Fernando Silveira, do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro-RS); e Moyses Costa, da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi-RS), foram os protagonistas do painel 'Para onde vai a comunicação no mundo pós-digital?'. A atividade aconteceu no Auditório 2 da Unisinos Porto Alegre durante a tarde do Festival de Interatividade e Comunicação (FIC19).

A primeira a começar responder foi Liana. Para ela, o questionamento a ser esclarecido no painel seria 'a pergunta de um milhão de dólares'. "Vivemos uma mudança tão radical, onde temos que comunicar individualmente, porque as pessoas são canais, então, a customização deve ser uma realidade", defendeu. A profissional observou que o público quer interagir com propaganda que não tenha uma roupagem evidente e, por esse motivo, acredita que a questão a ser respondida é: Como entrar em um diálogo de forma natural e não ditando regras?

Alexandre, por sua vez, defendeu que haja uma reflexão profunda, porque acredita que tentar prever o futuro é uma responsabilidade grande. "Na era digital, as marcas amadureceram sua presença no meio e estão utilizando bem essa capacidade de segmentação", mencionou. Conforme ele, será importante que estas busquem relevância maior em um mercado abarrotado de informações, para que, no futuro, haja conexões mais relevantes e uma melhor forma de interação.

Por outro lado, Fernando afirmou que a preocupação excessiva com o surgimento de canais disruptivos faz com que as pessoas esqueçam que comunicação é emoção. "Não se pode negar os movimentos tecnológicos, a questão é que temos de usar isso para provocar mudança na vida das pessoas", instigou. Já para Moyses é necessário que se entenda que o online e o offline não se separam mais e que as reputações das marcas são construídas pelo que as pessoas falam sobre suas experiências. "Tudo gera engajamento e interação nas redes", constatou.

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