Ariane Feijó, da Otimifica, fala sobre a importância do InboundPR

Nova forma de comunicação cuida de sincronizar marketing, tecnologia e vendas com relações públicas

Ariane Feijó fala sobre InboundPR - Divulgação/ Coletiva.net

Ariane Feijó, diretora-executiva da Otimifica, parceira estratégica de marketing digital para empresas de diversos portes, tanto nacionais quanto internacionais, em sua palestra no Festival da Transformação 2018 (FT18) abordou o tema 'InboundPR' como foco central da sua exposição. Para uma plateia de cerca de 60 pessoas, ela expôs como funciona essa nova forma de comunicação.

Ela relatou que, em 2006, propiciou uma grande mudança na sua vida, pois, até então, ela trabalhava na Dell e, após anos na empresa, decidiu morar na Europa. Primeiro, em Londres, e, depois, em Portugal. O intuito dessa aventura era aprender mais sobre o Inbound Marketing. Como fruto desse período de aprendizagem no exterior, ela se tornou idealizadora do InboundPR, a primeira empresa a sincronizar marketing, tecnologia e vendas com relações públicas.

"A comunicação é um problema e, nas empresas, é muito maior, justamente porque ela é falha", contou Ariane, que, logo em seguida, completou dizendo que sentia falta das pessoas falando sobre as empresas, principalmente dando retornos e feedbacks. Ela citou que, dentro do plano geral da InboundPR, existem quatro pilares fundamentais: mentalidade digital, sincronização, transformação e otimificação.

Sobre o primeiro, afirmou que de nada adianta transformar as empresas se as pessoas não tiverem cabeça no caminho que desejam seguir, ou seja, as pessoas que venham a participar desse processo têm que se dispor a ter esse pensamento digital. Quanto ao segundo tema, observou que é necessário alinhar os objetivos de negócio junto aos processos e às ferramentas de marketing e comunicação. Em relação à transformação, sugeriu que esta não pode ser maior que a mentalidade, e reiterou: "Vai mudar o propósito? Conversa com as pessoas antes".

Durante a palestra Ariane trouxe um trecho do filme 'Bohemian Rhapsody', que retrata um pouco da história da banda Queen e do seu vocalista Freddie Mercury. No trecho exposto aparece uma cena em que eles comentam sobre a música 'We Will Rock You'. A analogia que a ela fez foi no sentido de que a batida dessa música, por ser simples, faz com que as pessoas interajam com a banda, dando, assim, um retorno. "Não adianta a gente querer evoluir se a gente não entender o momento presente, neste caso o digital, e não colocar todas as pessoas na mesma batida", alertou.

"A gente não é golfinho. A gente é cardume, e precisa pensar assim. É de comunicação social que estamos falando, portanto, nem que seja no final, é com pessoas que falamos", falou e finalizou que não adianta só fazer um plano lindo de comunicação, marketing e assessoria. É preciso ter meta e acompanhamento.

A equipe de Coletiva.net, em parceria com o Multiverso IPA, acompanhará toda a movimentação do evento. Com apoio do Grupo RBS e Sicredi, jornalistas e estudantes alimentarão o portal e as redes sociais durante os dois dias do FT 2018.

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