Comprova desmentiu mais de 90% dos conteúdos analisados

Projeto teve a integração de jornalistas de diferentes veículos do País, incluindo Correio do Povo e GaúchaZH

Projeto desmentiu 90% das informações analisadas - Reprodução

Com o término da campanha eleitoral de 2018 no Brasil, o projeto Comprova também encerrou suas atividades. Iniciado em agosto, o esforço, que reuniu 24 jornalistas de diferentes veículos, dentre eles Débora Ely, de GaúchaZH, e Júlia Endress, do Correio do Povo, verificou conteúdos duvidosos que circularam nas redes sociais e no Whataspp. Das notícias avaliadas, 90% eram falsas.

De acordo com o balanço divulgado pelos editores da iniciativa, durante as 12 semanas de atuação, foram analisadas 146 histórias divulgadas por fontes não oficiais. Destas informações, apenas nove eram verdadeiras. Sérgio Lüdtke, um dos editores do Comprova, destacou que o resultado gerado "é um alerta para a sociedade e uma reafirmação da necessidade de uma imprensa independente, atuante, transparente e confiável".

Os conteúdos analisados pela coalizão podem ser encontrados no site www.projetocomprova.com.br. Participaram, além dos veículos gaúchos, as empresas AFP, Band, BandNews, Canal Futura, Exame, Folha de São Paulo, Gazeta do Povo, Gazeta Online, Jornal do Commercio. O grupo também foi integrado por Metro Brasil, Nexo Jornal, Nova Escola, NSC Comunicação, O Estado de São Paulo, O Povo, Poder360, Piauí, Rádio BandNews FM, Rádio Bandeirantes, SBT, UOL e Veja.

A coordenação do Comprova ficou sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e contou com apoio do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor). O Facebook Journalism e o Google News Initiative ajudaram a financiar o projeto, além de terem oferecido apoio técnico e treinamento.

Comentários