"Foi, sem dúvidas, um ano extremamente produtivo", afirma José Nunes

Segundo presidente da ARI, em balanço de 2023, pela primeira vez, a entidade consegue fazer uma reunião de planejamento de gestão, com participação massiva da diretoria eleita

José Nunes conversou com a reportagem de Coletiva.net - Crédito: Reprodução

"Foi sem dúvidas um ano extremamente produtivo e não tenho receio em dizer que alcançamos todos os nossos objetivos", afirmou José Nunes, presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) em conversa com a equipe de reportagem de Coletiva.net, ao realizar um balanço de 2023 na organização. Segundo ele, pela primeira vez, a entidade conseguiu fazer uma reunião de planejamento de gestão, com uma participação massiva da diretoria eleita.

Nunes avaliou que 2023 não foi muito diferente dos dois primeiros anos em que esteve à frente da Associação. Ele destacou a eleição que o reconduziu ao segundo mandato, que segundo o jornalista, foi feita com uma profunda renovação que vai preparar a entidade rumo ao seu centenário. De acordo com o dirigente, neste ano, a ARI conseguiu dar sequência a projetos que já estavam em andamento na sua primeira gestão, entre eles, a realização do '3º Prêmio de Assessoria de Imprensa'. "A ARI estreitou as relações com entidades, não apenas da área da Comunicação, o que elevou ainda mais o nome da associação. Conseguimos fazer a do Bar da Ari, que foi entregue totalmente revitalizado, e com uma galeria em parceria com a Arfoc", afirmou. 

Nunes ainda lembrou da participação da Associação na Feira do Livro de Porto Alegre, com o lançamento do livro de entrevistas póstumas 'Eles deixaram as respostas nós fizemos as perguntas'. "Um dos mais vendidos na nossa banca", recordou.

Para o presidente, 2023 se encerra com a marca histórica de mais de 400 inscrições no 'Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo', que pela primeira vez colocou uma categoria nacional. Nunes contou que a Associação se manteve atenta aos debates nacionais e internacionais. "Trabalhamos também em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para a criação do Observatório Contra o Crime de Jornalistas que terá a participação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e deve ser oficializado em 2024", detalhou.

Segundo Nunes, uma das preocupações da ARI diz respeito à vida financeira da entidade, por isso tem trabalhado com austeridade. "Se levarmos em conta a redução do mercado de trabalho e a migração dos profissionais para outras atividades, acaba afetando também a participação associativa", explicou. Nunes afirmou que a ARI já tem planos para recuperar não só sócios antigos, mas também os jovens jornalistas.

Realizações para 2024

Para Nunes, o mundo todo passa por uma série de transformações, neste sentido a entidade precisa estar preparada para isso. Ele acredita que com uma gestão austera será possível fazer um 2024 cheio de realizações. "É um ano para fortalecer as parcerias com as universidades, além, é claro, de fortificar os projetos em andamento", disse. Ele recordou que em março haverá a 12ª edição do Fórum Internacional do Meio Ambiente (FIGA), o primeiro grande evento da entidade que prepara o início das atividades em comemoração aos seus 90 anos. "Sem dívidas será mais um ano de muito trabalho, mas com certeza de muitas realizações", finalizou.

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