A edição deste ano do 'Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo' obteve um aumento de aproximadamente 24% no número de inscritos quando comparada com a de 2022. O evento organizado pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) teve 331 trabalhos no ano passado, enquanto em 2023, saltou para 410. Na modalidade profissional, o número passou de 251 para 313, e nas categorias universitárias, de 80 para 97. As matrículas se encerraram no último domingo, 19.
José Nunes, presidente da ARI, afirmou que esse marco advém da tradição e credibilidade conquistada pela associação e pelo evento. ?É o prêmio de Jornalismo mais longevo do País, uma referência em indicar a qualidade do trabalho e a defesa do exercício profissional?. Entre 23 de novembro e 5 de dezembro, mais de quarenta jurados avaliarão as produções das 14 categorias profissionais e cinco universitárias.
Algo que pode ter atraído mais profissionais foram as novidades implementadas nesta edição da premiação. A categoria Reportagem Nacional passou a aceitar trabalhos de brasileiros que moram fora do Rio Grande do Sul, desde que o conteúdo produzido seja de amplitude nacional nos temas: Sustentabilidade, Tecnologia ou Inovação. Além disso, foram criadas as categorias Reportagem Especial em Saúde, Documentário em Vídeo e Documentário em Áudio. Para os estudantes, a disputa pelo Projeto Especial em Jornalismo foi lançada, dedicada a projetos de pesquisa envolvendo inovação, tendências e cenários.
O coordenador desta edição do Prêmio, Leandro Olegário, acredita que as mudanças no regulamento também estimularam a participação de mais profissionais. ?As mudanças pontuais adequadas aos novos tempos, somadas à reputação consolidada da ARI, reforçam o quanto a premiação é um selo de excelência e diferenciação no mercado.? A entrega das distinções ocorrerá em 19 de dezembro, no aniversário de 88 anos da entidade, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) (Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 101 - bairro Centro Histórico), em Porto Alegre.