Governo reconhece legado de Bela e JK ao jornalismo gaúcho

Colunistas de Economia e de Política, respectivamente, faleceram no domingo e nesta segunda-feira

Em um período inferior a 24 horas, o jornalismo do Rio Grande do Sul perdeu dois personagens marcantes, o colunista de Política Jayme Ricardo Machado Keunecke e a colunista de Economia Maria Isabel Hammes. O governo do Estado, através da Secretaria de Comunicação, divulgou duas notas oficiais lamentando o ocorrido.
A nota de pesar em relação ao jornalista Jayme Keunecke, o JK, tem o seguinte teor: "O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação, lamenta a morte do jornalista Jayme Ricardo Machado Keneucke, ocorrida nesta segunda-feira, 6. Natural de Porto Alegre, JK faleceu aos 78 anos, e leva consigo parte da história do jornalismo gaúcho e brasileiro. Durante sua trajetória de mais de meio século dedicada à profissão, trabalhou em veículos como Diário de Notícias, TV Piratini, Zero Hora, Rádio e TV Gaúcha, Rádio Guaíba e, mais recentemente, na Rede Pampa. Por sua proximidade com a política e sua convivência com os presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart, Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel, Lula e Fernando Collor, cultivava a alcunha de 'Amigo dos Presidentes'".
E conclui a nota: "Entre os fatos marcantes para a história gaúcha, JK, participou da montagem e das transmissões da Rádio da Legalidade, em 1961, campanha capitaneada pelo então governador Leonel Brizola, o que garantiu a posse do presidente João Goulart. O Governo do Estado solidariza-se com seus familiares, colegas e amigos, reconhecendo e homenageando seu legado para a Comunicação gaúcha".
A nota de pesar pelo falecimento de Bela Hammes é a seguinte: "O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação, solidariza-se com a família, profissionais da área e o Grupo RBS pela perda da jornalista Maria Isabel Hammes, ocorrida neste domingo (05). Referência no jornalismo gaúcho, colunista e editora de Economia de Zero Hora, redação que integrava há 25 anos, Bela, como era carinhosamente conhecida e nominada, deixa um legado de profissionalismo, ética e amor pela vida. Por onde passou, mostrou um exemplo de vigor na dedicação à profissão, e de profunda espirituosidade na construção de relações de afeto. O governo gaúcho, especialmente os profissionais da Comunicação, lamentam a perda repentina da colega, manifestando condolências ao marido, Carlos Rodrigues, aos filhos, Tomás e Felipe, pai, irmãs, demais familiares e amigos".

Comentários