Fachada da sede da RBS em Florianópolis | Reprodução
A grande incógnita sobre a venda dos ativos do Grupo RBS de Santa Catarina para empresários - assunto que movimentou o mercado da comunicação na última segunda-feira, 7 -, é o valor da negociação que envolveu jornais, TV e rádios da organização. Em reportagem, a própria Zero Hora não trouxe a informação, alegando que tal dado não havia sido revelado por nenhuma das partes envolvidas na transação.
Dois dos principais jornais do País, O Globo (RJ) e Estado de S. Paulo (SP), revelaram que a venda atingiu o valor de R$ 800 milhões. Ambas as publicações registraram que a informação é extraoficial e que não foi confirmada pelo grupo. A negociação inclui as emissoras RBS TV em Florianópolis, Blumenau, Joinville, Centro-Oeste, Chapecó e Criciúma, os jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, A Notícia e Jornal de Santa Catarina e as rádios CBN Diário, FM Itapema e Rádio Atlântida FM.
Conforme reportagem de O Globo, o empresário Lírio Parisotto - um dos compradores - informou que nenhuma grande mudança será feita nestas empresas. "Nosso desafio será dar continuidade ao grande trabalho iniciado pela família Sirotsky", afirmou o executivo à publicação carioca.
Além de Zero Hora, os demais diários da Capital noticiaram a transação do Grupo RBS. Correio do Povo, Metro e Jornal do Comércio replicaram o comunicado da empresa, e apenas o CP mencionou o valor estimado da venda, repercutindo o noticiário dos veículos nacionais.