O radialista Moisés de Assis não integra mais a equipe de comunicadores do Grupo RBS. Após 32 anos de empresa, o profissional foi desligado em julho e, conforme afirma, enquanto estava no velório do pai, que faleceu no dia 4 daquele mês, foi chamado para comparecer na emissora. Quando chegou, foi informado da demissão e voltou para o cemitério.
Em relato, Moisés de Assis contou sua trajetória no Grupo RBS, onde ingressou em 1979 como auxiliar de escritório. Depois, passou a apresentar um programa dominical na Rádio Gaúcha e, mais tarde, compôs o time de apresentadores da Rádio Farroupilha. O radialista contou, ainda, que passou pela Rádio Caiçara, da Rede Pampa, e retornou à Farroupilha em 1994, onde atuou nos últimos 22 anos. "Graças a Deus, em todos estes espaços que ocupei, fui líder de audiência", ressaltou.
Moisés também informou que, "neste tempo da migração para o FM, não tive conhecimento real de quem eram meus gestores", ao mencionar Alexandre Fetter. "Falavam que era ele, mas o mesmo nunca se apresentou", escreveu. De acordo com ele, a empresa alegou contenção de gastos.
Procurada pelo portal, a assessoria de imprensa do Grupo RBS informou que o desligamento se deu em razão da automatização da programação da emissora, e negou que tenha sido durante o velório do pai do jornalista, embora confirme que tenha sido no mesmo dia. Entre os planos, Moisés adiantou que está em busca de uma nova emissora, "para desempenhar o que sei fazer".