Cinco perguntas para Vitória Famer

Jornalista comanda o programa "Poder em Pauta", na Rádio Guaíba, onde atua há dois anos e meio

Vitoria Famer | Divulgação
1- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Sou Vitória Famer, jornalista graduada pela Famecos, da PUC, em 2014 e, atualmente, sou estudante de Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), também na PUC. Sou repórter na Rádio Guaíba há dois anos e meio. Nasci em Porto Alegre, mas morei muitos anos em Capivari do Sul. Depois, com 14 anos, voltei para a Capital para estudar.
2 - Como e por que escolheu atuar com Jornalismo?
Tive contato com rádio desde muito cedo por ser música, onde ouvir rádios era uma atividade diária. Minha intenção inicial era cursar graduação de Música, já que toco piano desde os cinco anos de idade. Passei a tocar violão também na adolescência e havia me inclinado mais para a música porque, além de tocar, eu também canto e componho. Mas, diante de uma possível instabilidade nesta área, escolhi o Jornalismo pela proximidade com a política também. Tentei ficar próxima das atividades que mais gostava: política e música. Sempre frequentei diretórios políticos quando pequena porque meu pai era um apaixonado também. Inclusive, quando estava no colégio, ainda em Capivari, fui vereadora mirim e presidente da Câmara de Vereadores. Foi uma época muito bacana para me aproximar de um ramo que adoro para ajudar pessoas. Conseguimos realizar alguns projetos muito legais para a cidade. E claro, unindo política com a música, acreditava que a comunicação social poderia ser uma excelente ferramenta para, além de contar essas histórias, também ajudar com o que estivesse ao nosso alcance.
3 - O que significa na tua carreira ser responsável por um programa na Rádio Guaíba?
Acredito que os meios de comunicação passam por ciclos. Nestes últimos anos, as empresas também passam por dificuldades, como o mercado da comunicação em si. Precisamos sempre buscar uma inovação para que um jornalismo de qualidade não seja esquecido, ou visto como secundário. Ele precisa ser prioridade. É preciso sempre reiterar isso. Ter pensado nesta ideia para o programa, em como humanizar um pouco mais um método de mudança na vida das pessoas tão estigmatizado atualmente, me deixou muito feliz quando consegui concretizar essa ideia. Com o aval das chefias, que também se empolgaram e apoiaram a proposta, foi melhor ainda. A Rádio Guaíba, sob comando de Nando Gross, que, casualmente, ingressou comigo na emissora no mesmo dia, em 7 de abril de 2014 (Dia do Jornalista, por uma ironia linda do destino), possibilitou, também, muitas mudanças legais na rádio. Uma delas foi o programa Elas por Elas, dando cada vez mais espaço às mulheres. Essa possibilidade que foi dada a mim foi uma demonstração de como muitas vezes os chefes estão avaliando nosso trabalho e dando confiança para que possamos tocar um projeto original para o radiojornalismo gaúcho. Acredito que a responsabilidade é enorme, é um prazer estar organizando isso para que mais gente possa conhecer a história política de tantas pessoas importantes para a nossa vida até hoje. Para a minha carreira, com certeza, é um presente. Tantas vezes questionamos se estamos fazendo tudo que podemos, se estamos dando as respostas que nos pedem, e se estão valorizando o nosso trabalho. Acho que a reposta veio para demonstrar que estamos no caminho certo na rádio, e, principalmente, na minha carreira, que tem o objetivo também de ajudar sempre a rádio.
4 - Quais são as tuas expectativas em relação ao "Poder em Pauta"?
Foi uma repercussão muito bacana no dia da estreia do programa. Muita gente de peso da comunicação desejando boa sorte e, principalmente, aplaudindo a proposta da atração. Acredito que a expectativa é a melhor possível, principalmente porque foi gratificante ver como as pessoas também querem ser informadas sobre a trajetória política de figuras públicas tão importantes. A intenção é contribuir para um banco histórico da política gaúcha. E, por isso, quem sabe, também ajudar a contar essas histórias que são indispensáveis para entendermos a política atual e tudo que acontece em nossas vidas. Às vezes, as pessoas dizem que não gostam de política. Eu entendo, mas quero demonstrar que, além de tudo ser política, precisamos dela para melhorarmos a vida das pessoas. Como disse o deputado estadual Ibsen Pinheiro na primeira entrevista, só há dois caminhos para mudanças na vida de todos nós: a revolução ou a política. Que o meio democrático vença sempre e nos possibilite melhorar a vida de todos.
5 - Quais são os teus planos para os próximos cinco anos?
Continuar fazendo o que gosto, unindo as três coisas: jornalismo, política e música. E agora, também, o Direito, pois, provavelmente, já estarei formada na área em até cinco anos. Quem sabe atuando até nas duas áreas daqui um tempo, simultaneamente.

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