Cinco perguntas para Bruna Weber

Jornalista foi a única gaúcha a participar de projeto do Canal Futura no Rio de Janeiro

 

Bruna | Arquivo Pessoal

Bruna | Arquivo Pessoal


1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Meu nome é Bruna Weber, sou de Novo Hamburgo e, atualmente, sou jornalista da TV Câmara de Porto Alegre.
2 - Como e por que escolheu atuar na área da Comunicação?
Sempre tive facilidade para escrever e também de me comunicar. Quando ingressei na universidade ainda não tinha noção da função social que um jornalista desempenha. E quando iniciei meu primeiro estágio na TV Feevale percebi que aquilo era o que eu queria ser: uma comunicadora. Passar para as pessoas informações importantes, relatar a elas o que eu estava sentindo no momento da pauta. Penso que essa é uma poderosa opção de fazer um mundo melhor e mais justo. Além disso, é uma vida sem rotina: cada dia aprendo sobre um novo tema e conheço histórias únicas.
3 - Você foi selecionada para o projeto Curtas Universitários, do Canal Futura. O que isso significa na sua carreira?
Foi um privilégio e tanto. Este projeto do Canal Futura em parceria com a Globo Universidade abriu minha mente. Pude conversar com profissionais da área que pensam Jornalismo de uma forma diferente. Descobri que sou apaixonada por conteúdo audiovisual e isso pode me fazer seguir para várias áreas, como a do Cinema, por exemplo. Ainda não sei exatamente o que ser contemplada com esse edital significa para meu futuro profissional, mas amei produzir e dirigir este documentário. E destaco a importância do trabalho em equipe nesta área: a ajuda de duas amigas e colegas de trabalho (Amanda e Bianca) está sendo fundamental para a qualidade do material. Então, aguarde: logo mais, em janeiro de 2017, o documentário "Por onde o vento passa" estará por aí!
4 - Você também foi reconhecida no Prêmio José Lutzemberger de Jornalismo 2016. O que isso representa para você?
Em 2015, ganhei o primeiro lugar no Prêmio com uma reportagem sobre a realidade dos catadores de uma cooperativa de Novo Hamburgo. Em 2016, recebi o segundo lugar com uma reportagem que mostrou uma tecnologia limpa e inovadora desenvolvida na Universidade Feevale para o tratamento de água. Foi um incentivo para mim, pois vejo o jornalismo ambiental como um grande desafio e tabu na nossa profissão. Assuntos que envolvem o meio ambiente me fascinam e tenho muita vontade de me especializar nesta área. Percebo que, mesmo tendo inúmeros recursos naturais disponíveis, o Brasil não dá a atenção necessária para soluções sustentáveis em diversos assuntos, como, por exemplo, a geração de energia limpa e preservação de fauna e flora.
5 - Quais os planos para os próximos cinco anos?
Planos a longo prazo são difíceis! Tudo é tão constante, as ideias borbulham a cada novo dia. Já finalizo 2016 com o desafio de fazer parte da equipe da TV Câmara de Porto Alegre. Já pensou né? Falar de política neste momento frágil que o País está vivendo será um estímulo e tanto. Paralelo a isso, para 2017 estou planejando um projeto que instigue e, ao mesmo tempo, informe a sociedade sobre práticas sustentáveis e seus efeitos. Posso adiantar que a iniciativa se chamará "Enxerga mas não vê".

Comentários