Cinco perguntas para Tatiana Forster

Jornalista assumiu como diretora de Programação, Produção e Operações da TVE

Tatiana Forster | Crédito: Gustavo Roth
1- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Tatiana Forster, jornalista e diretora de Programação, Produção e Operações da TVE.
2- Quais foram suas experiências anteriores na área do Jornalismo?
Trabalhei de 2003 a 2011 na TVE, passando por vários programas e funções. Comecei como produtora do programa Cidadania, fazia algumas apresentações para o programa Palcos da Vida e acabei indo para o Radar, primeiro como produtora, depois como apresentadora. Essa época foi muito importante para mim porque conheci muitas bandas do rock gaúcho que estavam começando a ter projeção no cenário musical como Cachorro Grande, Bidê ou Balde, Ultraman, Identidade, Vera Loca, entre tantas outras bandas que até hoje sou fã. Também adquiri experiência em fazer um programa diário ao vivo, com reportagens, entrevistas e o improviso que o programa permitia. Muitas vezes colocava o programa no ar, diariamente fazia o roteiro e pude passar por todos os processos de um programa de TV. Foram dois anos apresentando o programa junto com o Leo Felipe. Mas o que eu queria mesmo era apresentar o jornal. E tive essa oportunidade logo em seguida. Comecei como âncora no jornal do meio-dia. Com a vinda da Record, perdemos alguns apresentadores da casa, então comecei a apresentar os dois jornais, do meio-dia e noite. Depois fiquei com o jornal só da noite. Quando saí da TVE, em 2011, montei uma produtora de vídeo. Criei canais de receitas, como o "Receitas para Compartilhar" e "Receitas Zaffari", e me especializei em vídeos empresariais. Em 2015, tive a oportunidade de voltar para a TVE como coordenadora de Programação, e, em 2016, recebi o convite para ir para a Secretaria de Comunicação do Estado.
3- O que significa na sua carreira trabalhar na Programação da TVE?
Pra mim sempre foi muito gratificante trabalhar na TVE. Minha principal experiência é em TV pública. Tenho certeza de que é muito importante para a minha carreira trabalhar na programação da TVE. Aqui temos compromisso com uma audiência relevante e de qualidade. Ter essa liberdade de experimentar e mostrar o que ninguém mostra, é muito importante.
4- O que planeja para o cargo?
A partir de março faremos alguns ajustes na grade para adequar a programação à nova realidade tecnológica, sem perder a tradição e identidade da emissora. O mais importante nesse momento é manter os programas que são referências na TVE, como "Estação Cultura", "Nação", "Radar", "Galpão Nativo", "Cidadania", "Obra Prima", que exibe os concertos da nossa orquestra da Ospa, "Frente a Frente" e "TVE Repórter", muitos destes, premiados.
5- Como você encara o momento que a Fundação Piratini está passando?
É um momento bem delicado. Tenho um carinho e um respeito muito grande pelos profissionais que estão aqui, meus colegas de quase 10 anos. Vim com o propósito de assegurar que a memória e o arquivo da TVE sejam preservados da melhor maneira possível. E construir um caminho viável para que a TVE e a FM Cultura continuem existindo, cada vez mais forte.

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