Assessores do TJ esclarecem dúvidas para jornalistas do SBT RS

Profissionais do órgão público explicaram como funciona a divulgação de informações do tribunal durante "Mural de Ideias"


A primeira edição da segunda temporada do "Mural de Ideias do Jornalismo", realizado pelo SBT RS, reuniu 20 jornalistas da emissora em encontro com o assessor da presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Renato Sagrera, e a coordenadora do departamento de Imprensa do órgão, Adriana Arend. A conversa permitiu ao grupo de profissionais da empresa que esclarecessem dúvidas quanto à forma de divulgação de informações referentes ao tribunal.
Sagrera explicou as características e as funções, bem como as dificuldades enfrentadas pelos assessores do TJ-RS no dia a dia. "Precisamos, muitas vezes, fazer um trabalho de convencimento com nossos assessorados para que entendam que nós não somos a fonte, mas sim a ponte entre eles e a mídia", contou. Também defendeu que considera importante que os profissionais que atuam em assessoria de imprensa tenham, ao menos, alguma passagem por um veículo de comunicação para compreender os prazos e processos de cada meio, como rádio, TV, online e impresso.
Há 20 anos na instituição, Adriana expôs de que maneira o trabalho é executado dentro da instituição e os canais de Comunicação do setor com a comunidade em geral. "Nós temos uma radioweb, um programa de TV semanal, um site com atualização diária e campanhas institucionais", disse, e acrescentou que tanto ela quanto Sagrera estão disponíveis à imprensa 24 horas por dia. "Notícia não tem hora. Nós também não podemos ter", ressaltou.
O assessor aproveitou para contar algumas experiências na área para mostrar aos repórteres, editores e produtores presentes que, algumas vezes, o assessorado tem dificuldade para compreender certas demandas da mídia. "É um trabalho que leva tempo para conquistar a confiança e que necessita de reciprocidade entre assessoria e reportagem." Para complementar, Adriana exemplificou que para as ações darem certo é preciso conhecer, no caso dela, o TJ-RS. "Nossa diretriz é não deixar ninguém sem resposta, pois a informação é pública", salientou.
 
 

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