Cinco perguntas para Adair Gilberto Weiss

Diretor executivo do Jornal A Hora, de Lajeado, assumiu recentemente o cargo de presidente da ADI-RS

Adair Gilberto Weiss em suas atividades no Jornal A Hora - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz? 

Adair Weiss, 46 anos, natural de Santa Clara do Sul, filho de agricultores e pai da Raica de 18 anos. Estudei até a 5ª série. Com 12 anos assinei a carteira de trabalho na antiga Calçados Andreza. Aos 18 anos fiz o supletivo de Ensino Fundamental e depois Médio, ano em que iniciei no Jornalismo como repórter na Rádio Independênte e com zero de experiência. Aos 24, ingressei no curso de Direito, do qual acabei desistindo quase no final. 

Em 2002, aos 27 anos, me associei ao jornal A Hora. Desde então, exerço o ofício do Jornalismo com a Gestão do Negócio, onde atuo como diretor- executivo. Há um ano, após o Grupo comprar a emissora de rádio Sorriso FM, voltei ao ar para ancorar um programa de rádio-jornalismo, das 6h às 8h. Também assino colunas no jornal Diário, A Hora, onde também coordeno as demais operações do grupo que tem outros dois jornais: o Regional e o Nova Geração, de Estrela. 

2 - Recentemente, você foi eleito novo presidente da ADI-RS. Como foi para você receber este desafio?

Não posso negar que dirigir uma entidade do tamanho e importância da Associação de Diários do Interior do Rio Grando do Sul (ADI-RS) é motivo de orgulho. Entretanto, conciliar a tarefa com tantas outras agendas é um desafio grande diante das demandas que o cargo exige. Então, recebi com senso de responsabilidade e, como não gosto de fazer nada pela metade, propus-me a ensaiar algumas mudanças e adaptações que reconheço necessárias na entidade. A ADI triunfou uma história exitosa até aqui e os novos tempos a desafiam para fazer adições e inovações estratégicas, necessárias no setor e alinhadas ao mercado em mutação. 

3 - Por que entendeu que deveria ocupar este cargo? 

Há muitos anos, um amigo me disse: "não reclame de entidades representativas. Elas são feitas para o coletivo. E, se quiseres mudar ou melhorar algo, colabore". Acho que este puxão de orelhas levo comigo desde então, e a possibilidade de ser útil é inerente ao meu perfil mais inquieto. 

4 - Quais serão os seus planos para a gestão?

Difícil resumir isso em uma resposta, ainda mais em tempos de pandemia. Não farei grandes transformações. Apenas abrirei o caminho. Estou empenhado em iniciar um processo de mudança de pensamento, de uma nova mentalidade acerca do que devem fazer os jornais. Falo dos seus desafios e oportunidades que se erguem, em novos formatos, novos jeitos e novas concepções. Faço isso no meu negócio e funciona. Então, quando dá certo, você tenta compartilhar. Não tenho a pretensão de reinventar a roda, apenas abrir o caminho para novas ideias e transformações que as próximas gestões colherão. Percebo que as peças do xadrez se deslocaram e precisamos nos alinhar se quisermos vencer o jogo.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Certo que estarei na Comunicação, no jornal, na rádio, na web e tudo mais o que vier. Gosto, acredito e ainda ganho dinheiro com isso. Com ela posso fortalecer cidades, potencializar marcas e empresas, contribuir para a melhoria da sociedade. Enfim, seja por meio da Educação, Cultura e, principalmente, do Jornalismo sério e relevante que impactam a vida das pessoas. Afinal, uma região se desenvolve mais e melhor com uma imprensa atuante e comprometida com o seu público. Este é o meu negócio, a minha motivação. Farei e ensinarei a outras pessoas enquanto puder. Isso me move.

Comentários