1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou a Débora Cademartori. Nasci em Porto Alegre, mas cresci e morei toda a minha vida em Canoas. Agora, vivendo em Brasília. Sou repórter especialista em Política. Entro no ar na Rádio Gaúcha, escrevo para Zero Hora e publico notícias em GaúchaZH. Antes, as pessoas podiam me encontrar nos palácios Piratini e Farroupilha, na Praça da Matriz. Hoje, na Praça dos Três Poderes.

2 - Como e por que decidiu ser jornalista?

Cogitei ser jornalista ao sair do Ensino Médio. Nunca foi um sonho de infância. Antes de fazer Jornalismo, fiz um semestre de Design de Moda. Não gostei do curso - a minha ideia era comentar e escrever sobre moda, não ser uma estilista - e, então, fui em busca de uma formação adequada para o que eu queria. Não poderia ter escolhido curso melhor para mim. Aos poucos, fui largando a ideia que eu tinha aos 20 e poucos anos e me apaixonando por política e economia, além do breaking news. Hoje, sou muito feliz com a escolha que fiz.

3 - Como se deu seu envolvimento com o jornalismo político?

A Rosane de Oliveira, com quem comecei a trabalhar no setor, sempre foi um exemplo para mim, desde o primeiro semestre da faculdade. Ia em todos os seminários e palestras em que ela era convidada e pensava: "Quero ser colega dela". A política e a economia sempre foram assuntos que me chamavam atenção. Até que, em 2015, enquanto trabalhava no Diário Gaúcho, surgiu a oportunidade de trabalhar com a Rosane na Zero Hora, sendo a repórter da coluna Política+, onde fiquei por quatro anos. Nesse meio tempo, participei de duas edições do La Urna, projeto maravilhoso idealizado pelo jornalista Paulo Germano, e consegui uma agenda repleta de fontes. Depois, em 2019, voltei para a Rádio Gaúcha para atuar como repórter especializada em Política. É uma editoria incrível e não a troco.

4 - O que significa na sua carreira integrar o time da RBS em Brasília?

Significa o reconhecimento pelo meu trabalho. Estar em Brasília é o desejo da maioria dos repórteres de Política. Comigo não é diferente. Reportar o que ocorre no Planalto, no Congresso, no Supremo é reportar a história. É lindo perceber que com 31 anos estou aqui, participando dos acontecimentos mais importantes para o País.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

É ganhar mais notabilidade e reconhecimento pelo meu trabalho, pelo meu esforço e pela minha trajetória.