Cinco Perguntas para Leandro Belles

Jornalista é formado há mais de 20 anos pela Universidade de Cruz Alta

Leandro Belles é coordenador da Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Leandro Belles, formado há mais de 20 anos pela Universidade de Cruz Alta. Comecei na Comunicação em uma rádio local, fiz estágios na universidade e na RBS TV. Trabalhei por cerca de 15 anos em redações: RBS TV, jornal Zero Hora, portal Terra e Diário de Santa Maria. Depois disso, iniciei na Assessoria de Imprensa, principalmente na área política, passando pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, pela prefeitura de Porto Alegre e pelo governo do Estado.

2 - Por que optou pelo Jornalismo?

A escolha pelo Jornalismo ocorreu naturalmente. Desde muito cedo, tinha curiosidade pelo que acontecia no mundo. Lia muito. Minha mãe é professora de Língua Portuguesa e a nossa casa era uma espécie de biblioteca. Lembro que existiam três ou quatro estantes abarrotadas de livros. Tinha de tudo. As obras eram companheiras de uma adolescência bem mais analógica. Jornais e revistas também acabaram sendo parceiros que me acompanham até hoje. Acho que essa convivência com as palavras foi fundamental pela opção do Jornalismo.

3 - Em agosto você assumiu o cargo de coordenador da Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Como você avalia essa experiência?

É muito desafiador e gratificante assumir a coordenação da imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Informar sobre o trabalho diário desta importante instituição para à sociedade gaúcha é empolgante. Precisamos colocar em prática, todos os dias, a verdadeira essência da Comunicação Pública, que é o de mediar este diálogo entre uma instituição/governo com a população da maneira mais clara possível. Olhando para minha trajetória profissional é muito satisfatório ver que as experiências nas mais diferentes plataformas, veículos e até cidades fazem toda a diferença hoje.

4 - Para você, quais são os principais desafios da profissão?

Atualmente, creio que os principais desafios da profissão são estar atualizado sobre a multiplicação das ferramentas de Comunicação e relacionamento e fazer valer a importância do profissional dentro de instituições públicas e privadas. O jornalista precisa estar disposto a pensar nas mais diferentes plataformas. Lembro que quando trabalhava no jornal Zero Hora, no início dos anos 2000, iniciou o site zerohora.com, hoje o GZH. Foi o primeiro passo desta virada do papel para o digital. Na época, houve uma dificuldade da equipe em entender a linguagem da internet. Hoje, isso é algo natural. Temos agora o compromisso de fazer Comunicação em outras plataformas como as redes sociais. Mas para que isso ocorra precisamos entender a importância de uma comunicação qualificada e feita por profissionais da área.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

A meta é seguir trabalhando com Comunicação de qualidade independentemente de plataforma. Estar preparado para entender as mudanças proporcionadas pelas novas tecnologias e utilizá-las para seguir informando e fazendo o tradicional e bom Jornalismo.

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