Cinco perguntas para Lucas Garske

Comunicador é formado em Jornalismo pela Faculdade São Francisco de Assis

Lucas Garske Ingressou na graduação em 2014, visando ficar cada vez mais próximo do futebol - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Chamo-me Lucas Garske, tenho 28 anos, sou natural de Porto Alegre, mas criado em Viamão. Sou formado em Jornalismo pela Faculdade São Francisco de Assis (Unifin), com pós-graduação em Revisão Textual. Ingressei na graduação em 2014, visando ficar cada vez mais próximo do futebol, tendo em vista o meu sonho de viver o dia a dia da modalidade. Sempre fui apaixonado por futebol e, dentro da profissão, sempre foi meu sonho poder trabalhar em televisão, ainda mais unindo o esporte.

Minha trajetória na Comunicação foi dividida em duas partes, onde atuei por seis anos como Analista de Comunicação da Rede Marista e comunicador da Rede Pampa, com passagens pelas rádios 104 FM, Caiçara, Liberdade e Grenal. Atualmente, estou na MasperTV, onde completei um ano em 12 de dezembro. Na televisão, apresento o programa 'Masper Sports', trazendo de uma maneira leve e descontraída as informações da dupla Gre-Nal e do futsal.

2 - Jornalismo foi algo que sempre sonhou na carreira?

Acredito que, como a grande maioria dos meninos, o sonho era ser jogador de futebol, algo que tentei até os 17 anos. Porém, sempre quis viver essa experiência de acompanhar, relatar e estar por dentro de tudo que acontece no dia a dia dos clubes. 

Deste modo, minha mãe brincava comigo que deveria ser narrador, tendo em vista que, quando era mais jovem, vivia comentando as partidas de videogame enquanto jogava. Foi assim que ingressei na faculdade e busquei me capacitar e evoluir dentro da área. Passei por oportunidades dentro da Assessoria de Imprensa, Comunicação Escolar e rádio, até chegar aqui na MasperTV.

3 - Em dezembro o programa que você apresenta na MasperTV, o 'Masper Sports', completou um ano no ar. Como você avalia essa experiência? 

Tem sido uma mistura de sentimentos, pois foi um desafio muito grande na minha carreira. Quando cheguei aqui na emissora, ano passado, desenhei junto com Rodrigo Ramos, meu produtor na época, e Milton Mattana, presidente da empresa, o formato que ele é até hoje, levando a informação de um jeito leve e descontraído para o pessoal de casa, sem perder a qualidade e credibilidade.

Por ser uma emissora nova, iniciamos tudo do zero e conseguimos, aos poucos, ganhar espaço no cenário e ser respeitado no meio esportivo. Deste modo, nesse intervalo de tempo, conseguimos trazer inúmeros convidados a nível nacional, como Carolina Santiago, maior medalhista paralímpica brasileira em Paris, Marquinhos Xavier, treinador da seleção brasileira de futsal hexacampeã do mundo, Kiko Pereira, treinador brasileiro de judô nas Olimpíadas de Paris, Lisca, Paulo Vinícius Coelho, dentre outros grandes nomes do meio futebolístico.

Hoje, posso dizer que estou realizado, pois durante este um ano foram muitos momentos de alegria e realizações. Não posso deixar de agradecer ao Milton pela oportunidade, pois ele acreditou em mim, mesmo sem ter experiência na televisão, e investiu na editoria, trazendo o Henrique Pereira e Felipe Machado para atuarem ao meu lado, tanto que batemos recorde de audiência nas transmissões do futsal.

4 - Na sua opinião, quais são os principais desafios da profissão?

O mundo está muito tecnológico e cada vez mais conectado, oportunizando que você possa transmitir e realizar diversas coberturas com apenas um simples telefone. Deste modo, acredito que estas ferramentas estão nos auxiliando e muito no dia a dia, porém também proporciona que muitas pessoas possam se considerar criadores de conteúdo e sair postando em suas redes sociais sem o mínimo de apuração. Por isso,  para mim, o principal desafio hoje é conseguir se adaptar às multiplataformas e adquirir credibilidade o suficiente para atingir o seu público-alvo.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Projetar o futuro é sempre algo difícil, pois sou uma pessoa muito pé no chão, que gosta de viver e aproveitar os momentos. Aqui na Masper estou conseguindo implementar tudo aquilo que sempre almejei. Neste período, pude realizar o sonho de narrar futebol em televisão aberta para todo o país e ancorar um programa de esportes, além de coberturas especiais no período da enchente. Meu sonho é continuar acreditando que tudo é possível, basta acreditar e jogar para o universo.

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