Cinco perguntas para Rita Barchet

Assessora de Imprensa de escritórios de Direito, jornalista atuou ao lado do advogado de defesa de Kiko, um dos donos da Boate Kiss

"Na advocacia criminal desenvolvo o trabalho de gestão de crise de imagem" - Arquivo pessoal

1- Quem é você, de onde vem e o que faz?

Meu nome é Rita Barchet, sou formada em Santa Maria na Universidade Franciscana (UFN) e atuo como assessora de Imprensa de escritórios de advocacia.

2 - Como e quando decidiu ser jornalista?

Desde criança tenho uma relação de encantamento com jornais, livros e revistas. Gostava de como as coisas eram ditas lá dentro. Fui crescendo e cada vez mais gostando da ideia de ser jornalista.

3 -  O que ficou da experiência profissional e pessoal depois do trabalho intenso nos dias de julgamento do caso da Boate Kiss?

As experiências de assessorar a defesa de um dos donos da Boate Kiss - Elisandro Sphor, mais conhecido como Kiko - vão muito além dos dias de júri. Há nove anos, a defesa, o réu e a assessoria de imprensa buscavam espaço na opinião pública para que um voto de credibilidade fosse dado ao acusado. Para que ele pudesse contar o que relatou no julgamento. Profissionalmente, comprovou que, em alguns momentos, gerenciar crises de imagem exige do assessor muito mais que técnica e boas relações. Produzir resultados mesmo sob uma pressão gigantesca e muita exaustão colocam um profissional em outro lugar da carreira e da vida. 

4 - Desde que iniciou o trabalho para o advogado Jader Marques, pode-se dizer que houve uma segmentação de clientes? Você é procurada para trabalhar na assessoria de imprensa de outros criminalistas?

Trabalho com advogados de todas as especialidades do Direito. A advocacia criminal é onde desenvolvo o trabalho de gestão de crise de imagem. Diferentes escritórios procuram ou já procuraram comigo algum tipo de auxílio para gerir questões complexas na Imprensa. Mas a defesa da Kiss é o primeiro escritório que assessorei nessa área. E durante esses noves anos, outros foram surgindo.

5 - Quais são seus planos para daqui a cinco anos?

Para os próximos anos, a ideia é aumentar o número de casos atendidos fora do Rio Grande do Sul. Atualmente, a assessoria atende escritórios de São Paulo, Brasília e do Rio Janeiro. O plano é seguir sempre trabalhando e qualificando a entrega.

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