Cinco Perguntas para Stephany Sander

Jornalista, comunicadora e empresária agora está também na União FM

Além da União, Stephany Sander ainda atua nos veículos Guaíba e Correio do Povo

1- Quem é você, de onde vem e o que faz?

Eu sou a Stephany Endres Sander, tenho 33 anos e sou natural de Novo Hamburgo. Minha vida inteira, trabalhei na região do Vale dos Sinos. Também cheguei a atuar em Porto Alegre na Rádio Guaíba e na BTN, mas nunca pensei em sair da minha cidade. Talvez pela minha função de correspondente da região para o Correio do Povo, que faço há oito anos, mas também porque gosto das características das cidades daqui. São municípios nem tão pequenos, como Novo Hamburgo e São Leopoldo, mas que também têm ares de interior. Meus pais moram na zona rural de São Leopoldo, então, é um local perto para ir e descansar, já que eu gosto muito de natureza. Então, nunca pensei em ir para Porto Alegre ou São Paulo. Vejo muito o meu trabalho ligado à região e sou reconhecida e feliz por isso.

Sou jornalista formada pela Feevale. Comecei na TV Feevale e passei por vários veículos, assessoria de imprensa e, principalmente, por rádios. Atualmente, sou correspondente do Correio do Povo no Vale dos Sinos, apresentadora da União FM e sou empresária. Na União estou há pouco mais de dois meses, mas já fiz muito freelancer de férias para colegas. Tenho a VOO Conteúdo, que abri a convite do meu sócio, e assim fazemos a assessoria atualmente de 15 artistas e bandas da área musical.

2- Por que escolheu ser jornalista?

Meu pai tinha uma câmera VHS e ele filmava meus irmãos mais novos e eu. E temos vídeos das férias e neles eu estou falando para a câmera ou contando uma história. Tem um desses vídeos que entrevisto a minha avó e pergunto para ela "Qual o sentimento de mais um neto que nasceu agora?". Eu sempre fui muito falante, comunicativa, nada tímida e arteira! Brinco que eu não escolhi o Jornalismo, ele acabou sempre estando presente por eu gostar de ler, escrever e me expressar. Eu fiz teatro por muito tempo na escola, foram mais de 10 anos. Na verdade, eu queria ser atriz, então o mais próximo, na minha visão da época, era o Jornalismo, onde tinha essa possibilidade de me expressar.

O mais curioso é que eu comecei na TV Feevale com um teste que fiz para atriz, com a equipe da TV. Fiz o teste e me chamaram e acompanhando as gravações que conheci o pessoal da TV. Acompanhei a edição desse trabalho, que era de uma aluna, e me interessei pelo Jornalismo. Virei repórter e depois tive um programa de música voltado para bandas autorais e para área da Cultura, que sempre foi uma grande paixão minha!

3 - Você entrou em um programa já consolidado da União FM, o Start. Como foi a adaptação para esse novo desafio?

Pois é, né! Recebi esse convite de fazer parte oficialmente do time da União. Eu já era um pouco conhecida dos ouvintes, porque eu fiz o trânsito de helicóptero e também cobria as férias de alguns apresentadores. Esse convite foi inesperado, mas também ao mesmo tempo muito aguardado! Eu tinha muita vontade de fazer parte da rádio e acho que de tanto eu pensar, verbalizar para o universo, acabou dando certo! Eu ouvia a rádio e acompanho ela mesmo, sabe? A Giane, que saiu do Start para assumir outros projetos pessoais, é uma amiga e a gente já tinha trabalhado juntas em outros veículos. Então, não demorou muito para me indicarem para essa vaga. Claro, até porque já conhecia a dinâmica da rádio, sabia operar a mesa de áudio, além de fazer a apresentação e locução. É um desafio assumir o Start, mas eu também já tinha a experiência até como ouvinte.

4 - Você tem experiência em rádio, mas mais focada no rádio news. Como é a adaptação para a rádio voltada ao entretenimento?

É um formato diferente. Acredito que até combina muito comigo. O retorno que sempre recebi de amigos, parentes e ouvintes, foi que eu faço jornalismo de forma leve. Eu sempre fui espontânea e brincava no ar, mesmo na época que trabalhei na Rádio ABC, hoje 103.3 do Grupo Sinos, ou até fazendo trânsito no helicóptero. Eu falava de trânsito, mas também cantava um pouco, fazia algum comentário sobre Cultura com o Oziris Marins na Band ou na Band News, por exemplo.

Então, sempre tive essa ideia de fazer rádio de forma mais leve, porque o rádio pode ser muito pesado às vezes. Por isso, acho que nem teve adaptação de verdade, é um formato que tem muito a ver comigo. Não mudou muito a minha atuação e me dá uma nova possibilidade.

Cada dia é um aprendizado e é uma equipe muito boa de trabalhar junto. É um ambiente tão bom que eu tenho que cuidar para não ficar muito mais além do meu horário, hahaha. A gente conversa, troca experiências, comenta sobre os assuntos do momento. É um ambiente que eu gosto muito de estar e eu percebi na pandemia o quanto me fez falta ter um local fixo para trabalhar, sabe?

5 - Quais são seus planos para daqui a cinco anos?

Planos para daqui a cinco anos é dificílimo para mim. Eu quero estar vivendo de uma forma mais light, com menos funções, com a minha família e trabalhando mais de casa. Quero continuar fazendo rádio, quero continuar atuando em várias frentes, mas sendo a organizadora do meu tempo. Ter bastante funções como a rádio, o jornal e tudo mais é muito bom, mas também é muito estressante. Eu me imagino atuando talvez mais na área cultural, com as bandas, até por causa do meu namorado, que é da área. Ele é professor de música e temos alguns projetos juntos que talvez possamos colocar em prática.

Outra área que me agrada é a de Turismo, eu gosto muito de viajar, de ver lugares, histórias e pessoas. Então, talvez unir isso com Jornalismo e a área cultural seria interessante. 

Um plano fixo de "daqui cinco anos estarei aqui ou ali" eu não tenho. Eu nunca tive e tem funcionado assim até o momento.

Essa entrevista foi realizada pelos alunos de Estágio I do curso de Jornalismo, do Centro Universitário Metodista IPA. Texto: Douglas Webber.

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