Cinco perguntas para Willian Cardoso

Para o repórter da MasperTV, a prioridade é a família

Willian Cardoso é repórter da MasperTV - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Essa é uma pergunta difícil, pois gostamos de falar dos outros, mas quando o "calo aperta" sobre nós mesmos, fica um pouco complicado. Sou Willian, gosto de praticar esportes, de conhecer lugares novos, odeio academia. Gosto de tomar chimarrão em praças e parques, conhecer bares, restaurantes, pizzarias e afins. Sou muito família, acho que sempre a prioridade é ela, independentemente do que faça. Se for comprar um bem ou se for trocar de trabalho, vou conversar com os meus pais antes de qualquer ação.

2 - Por que optou pelo Jornalismo?

Na verdade, o Jornalismo "caiu de paraquedas". Na época com 16 ou 17 anos, estava treinando para o Teste de Aptidão Física (TAF), pois queria entrar para o exército. Então, fazia academia e corrida. Até que um professor de História, do Ensino Médio, veio falar comigo e perguntou o que eu queria fazer para o meu futuro, no que respondi: "Trabalhar em algum lugar e crescer no exército". O professor reagiu com um "legal", mas fiquei com uma sensação de que não era tão legal assim. E quando questionei, ele explicou dizendo que me via na área da Comunicação, porque tinha perfil, conversava com todos os grupos de colegas da sala de aula, era a única pessoa que gostava de ler, apresentar trabalhos, fazia muito bem redações. Isso me indagou a pesquisar o que ele tinha falado, pois martelou na minha cabeça. Ficou um ponto em aberto e fui atrás. Fiz alguns testes vocacionais e acabei optando pelo Jornalismo, muito por conta deste professor.

3 - Em dezembro de 2023, tu começaste a trabalhar como repórter na MasperTV. Como você avalia esse período?

Comecei na MasperTV, uma empresa nova no mercado, e esse período de seis meses para cá foi incrível, porque sou o único repórter de externa, fazendo dupla com meu colega Fernando Rech, cinegrafista. Juntos cobrimos muitas coisas bacanas e positivas, principalmente no 'Mosaico RS', um programa que fala sobre Cultura, Música, Teatro e afins. Mas, também, no 'RS em Pauta', com o Jornalismo raiz, tentando trazer a solução para esses problemas, não só do município, mas para o contexto geral do Rio Grande do Sul.

Focando especialmente em um ponto, não tem como não citar maio, com as enchentes. A gente trabalhou muito nesse período, não teve um ponto de Porto Alegre que não tenhamos ido, seja na região Norte, ali no Humaitá, Navegantes, Vila Farrapos, até a região Sul, percorrendo pelo Lami, Ipanema e demais localidades. Então, foi um trabalho muito pertinente e importante. Acho que, mesmo quem não acompanhou em tempo real, com certeza ficará na história para conferir algum dia.

4 - Para você, quais são os principais desafios da profissão?

Este é mais um questionamento complicado, mas acredito que é um desafio diário, principalmente para quem trabalha com externas. A gente não sabe o que vai encontrar na rua, especialmente por fazermos muito ao vivo. Gosto desses desafios diários que a própria pauta te coloca. Às vezes, você não sabe com quem vai falar, não sabe o que o entrevistado pode te passar, podendo ser uma novidade ou uma crítica.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos? 

O mundo é uma constante mudança, então, determinar onde quero estar daqui a cinco anos é muito difícil, porque hoje estou em um lugar, amanhã posso estar em outro e, em cinco anos, onde posso estar? É até meio filosófico falar isso, mas pretendo estar bem, feliz, principalmente, independentemente de onde esteja. Com uma vida tranquila, que tenha uma questão financeira positiva e com a minha família bem, isso é muito importante para mim. E não me refiro apenas aos meus pais, mas dos familiares, amigos e colegas de trabalho, todos que estão próximos a mim.

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