Coalizão em Defesa do Jornalismo divulga números de ataques contra imprensa

Conforme o levantamento, foram registradas mais de 30 mil agressões virtuais no período entre 15 e 28 de agosto

Pesquisa tem o objetivo de verificar o número de casos em períodos de campanhas eleitorais - Crédito: Reprodução

A Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor), formada por 11 organizações da sociedade civil em defesa da liberdade de imprensa, monitorou, entre 15 e 28 de agosto, ataques e discursos depreciativos contra jornalistas e veículos de Comunicação. Os casos ocorreram nas plataformas X (antes de sair do ar) e Instagram, em nove capitais do Brasil. Conforme o levantamento, foram registradas mais de 30 mil agressões virtuais neste período analisado. 

A pesquisa tem o objetivo de verificar o número de casos em períodos de campanhas eleitorais. Ao todo, observaram-se 113 contas no X e 137 no Instagram. Os ataques indicaram um padrão de hostilidade contra o Grupo Globo. A hashtag #globolixo apareceu em quase 4 mil posts. Outras como #foraglobolixo e #globosta também foram registradas no monitoramento.

O veículo jornalístico mais atacado foi a GloboNews, com quase 1.500 posts ofensivos registrados. Na sequência aparece o jornal O Globo, que recebeu 418 agressões, somando os perfis de O Globo Política e de Jornal O Globo e a CNN Brasil, que aparece em 177 vezes. Completam o ranking a revista Veja, com 176 e o jornal Folha de S.Paulo, com 115.

Entre os jornalistas, os mais referendados são do Grupo Globo. O nome mais presente nos posts ofensivos foi o da apresentadora Andreia Sadi, com 101 ataques sofridos. Na sequência, está a âncora Daniela Lima, com 93 e André Trigueiro, com 79. O comentarista de política internacional Guga Chacra fecha a lista, com 61 discursos depreciativos. Para os próximos meses, há uma previsão, ainda, de se trazer números para saber quais são as regiões que mais promovem agressões nas redes sociais. 

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