Em evento na terça-feira, ARI lança campanha 'O Direito e o Dever de Duvidar'

Ação tem como objetivo alertar a população gaúcha sobre a crescente disseminação de notícias falsas

Campanha deve durar o ano todo - Crédito: Reprodução

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) lançará na próxima terça-feira, 16, às 10h em evento no salão Nobre da entidade (Avenida Borges de Medeiros, 915, 8º andar, bairro Centro Histórico), em Porto Alegre, a campanha 'O Direito e o Dever de Duvidar'. A ação tem como objetivo alertar a população gaúcha sobre a crescente disseminação de notícias falsas, áudios e vídeos manipulados, principalmente pelas mídias digitais e com o uso de Inteligência Artificial.

No evento, a ARI divulgará um manifesto conclamando o público a questionar informações e opiniões antes de repassá-las. A entidade também solicita que o leitor recorra ao Jornalismo profissional para checar a veracidade dos conteúdos, sempre que houver dúvidas. 

Em conversa com a equipe de reportagem de Coletiva.net, o presidente da ARI, José Nunes, contou que a Associação está "dando o pontapé" em uma campanha institucional que promete chamar a atenção da sociedade, em relação a divulgação de informações fraudulentas. "Estamos de certa forma provocando a população, mas defendendo de forma clara o Jornalismo profissional e as empresas de Comunicação. Nesse sentido faço uma convocação para que todos participem."

Segundo Nunes, a campanha será feita por etapas, sendo a primeira o evento com o lançamento do manifesto. Conforme o dirigente, o objetivo da ação é chamar a atenção da sociedade para as informações fraudulentas, em especial nas redes sociais. "Ao mesmo tempo queremos valorizar o Jornalismo profissional, seja ele da chamada grande, ou de veículos alternativos", explicou.

De acordo com Nunes, a proposta é seguir com a campanha durante todo este ano, e terá uma série de iniciativas que serão realizadas durante o período. "Esperamos também contar com a adesão de outras entidades, sejam elas ligadas à Comunicação ou não. 'O Direito e o Dever de Duvidar' é de toda a sociedade", afirmou.

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