Entidades repudiam agressão sofrida por repórter

Jornalista Daniel Marimon Boucinha, da Revista Foco POA, foi atacado enquanto fazia uma reportagem sobre os problemas do transporte público em Porto Alegre

As duas entidades sindicais apresentam preocupação com uma crescente onda de agressão contra a categoria - Crédito: Banco de Imagens/Canva

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram a agressão sofrida pelo jornalista Daniel Marimon Boucinha, da Revista Foco POA. O comunicador foi atacado enquanto fazia uma reportagem sobre os problemas do transporte público em Porto Alegre. O caso aconteceu na última semana, no Terminal Conceição, no Centro Histórico, em Porto Alegre, na região onde ficam os ônibus intermunicipais. 

Na ocasião, o profissional colhia depoimentos sobre a situação precária da locomoção dos ônibus intermunicipais. No local, pessoas relataram atrasos, problemas de lotação e como a situação reflete na vida de quem depende desse meio de transporte. Após finalizar a entrevista, um homem ficou irritado pelo fato do local estar sendo filmado, e desferiu chutes e socos contra o jornalista. 

Daniel fez uma ocorrência policial, exame de corpo de delito e outros protocolos médicos. Depois disso, entrou em contato com o Sindjors para relatar o ocorrido. Em nota, a entidade, junto à Fenaj, colocou que nada justifica a violência e nem a hostilidade de um profissional no exercício da sua profissão. Além disso, as entidades pedem ao poder público mais segurança tanto para a população que usa os terminais, quanto para os jornalistas no exercício da sua profissão. 

Conforme registra nota do Sindicato, o aumento do número de violência sugere a necessidade de um policiamento mais efetivo na região para inibir atitudes como essa. Além disso, as duas entidades se mostram preocupadas com uma crescente onda de agressão contra a categoria. Segundo o Sindjors, é necessário estimular o Jornalismo diverso, plural, ético e que não pode banalizar esse tipo de prática.

Comentários