Evento do Sinapro-RS buscou alavancar debates sobre ações ESG
'Frente a Frente' uniu lideranças do mercado publicitário gaúcho para compartilhar cases e falar sobre a importância da aplicação de iniciativas deste teor
O Sistema Nacional das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (Sinapro-RS) promoveu, recentemente, um fórum na sede da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em Porto Alegre. O evento juntou lideranças da indústria criativa gaúcha para discutir e compartilhar insights sobre a temática 'ESG não é um selo, é uma história'.
O presidente do Sinapro-RS, Juliano Brenner Hennemann, quem mediou as conversas, abriu os trabalhos com a apresentação da nova diretoria para a gestão 2025/2027, dando um panorama geral das ações recentes que a entidade realizou. Em seguida, passou a palavra aos painelistas convidados, que eram: Marcelo Aimi, head de branding da Conjunto (de Porto Alegre), Suani Campagnollo, diretora da Batuca (de Bento Gonçalves), e Fábio Henckel, sócio e diretor de Criação da SPR (de Novo Hamburgo).
Assuntos tratados
Marcelo Aimi deu o pontapé inicial ao debate, destacando que "marcas devem ser o espelho do seu tempo e aquelas fortes estão alinhadas com os conceitos de ESG porque entenderam que, além de reputação e conexão com os seus públicos, isso gera resultado financeiro". "Empresas que se posicionaram como progressistas aumentaram o valor de bolsa, como é o caso da Natura", exemplificou.
Já Suani Campagnollo seguiu essa mesma linha; contudo, deu enfoque maior ao fato de que aderir a ações ESG envolve não apenas lucro, mas carrega o propósito da marca. "Agência que entende ESG não cria campanha, cria confiança e estratégias alinhadas com o cliente", apontou.
Por último, Fábio Henckel fechou as explanações mostrando como a SRP, agência a qual lidera, pratica a descomoditização nas marcas que atende tendo uma abordagem de ESG. Ele citou exemplos como os cases da Caldeira Verde da Frasle, da WEG e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. "É preciso ressignificar os dados em boas histórias e transformar esse tema, que é por vezes frio e chato, em uma história interessante e inspiradora. É sobre isso que estamos falando quando precisamos comunicar ESG", salientou.
"Foi uma discussão muito importante pela questão de que as agências têm que estar com o olhar para ESG, especialmente porque o cliente precisa que a gente esteja pronto para isso, para discutir com ele, para ser provocativo muitas vezes. E acho que o encontro trouxe isso", finalizou o diretor de atendimento da HOC, Ricardo Gomes.
Coletiva