FIMA: fórum ambiental da ARI recebe líder Yanomami
Evento acontece no auditório da Famecos entre 12 e 13 de março

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) trará o presidente da Urihi - Associação Yanomami de Roraima, Junior Hekurari Yanomami, para ser o conferencista do 12º Fórum Internacional do Meio Ambiente (FIMA). O evento acontecerá no auditório da Escola de Comunicação, Artes e Design - Famecos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) entre 12 e 13 de março.
Em conversa com a equipe de reportagem de Coletiva. net, o presidente da ARI, José Nunes, contou que desde que assumiu a presidência da entidade, este é o terceiro fórum ambiental a ser realizado, e o destaque da edição está na participação dos povos indígenas. Conforme o dirigente, é prioridade ouvir deles suas angústias e aflições, mas acima de tudo, compartilhar experiências. "Tenho certeza que o Junior Yanomami não só trará a realidade do seu povo, mas também fará um relato do atual estágio da influência do homem na degradação ambiental", afirmou.
Para Nunes, o FIMA tem uma importância muito grande, tendo em vista que cada vez mais se discutem as questões ambientais, e a ARI vem fazendo isso desde 2003, quando realizou o Primeiro Fórum Internacional das Águas. "Preservar o meio ambiente significa agir e buscar soluções artes que ocorram as fatalidades. Não podemos ser apenas jornalistas de catástrofes. É necessário discutir meios de preservação, e esse evento propõe exatamente isso", explicou.
Segundo Nunes, as discussões não apenas revelarão as ações que estão sendo feitas no que diz respeito ao uso adequado da água e das energias renováveis, mas, acima de tudo, o que pode ser feito para tirar o melhor proveito sem agredir o meio ambiente. "Esse é o compromisso da ARI e das entidades parceiras: trazer painelistas preocupados com a causa e que possam esclarecer ao público, seja ele estudante ou profissional, ligado às áreas afins", concluiu.
A partir deste ano, a ARI passa a realizar o FIMA, com o apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul e em parceria com entidades ligadas ao meio ambiente e universidades. Além disso, o evento terá data fixa no calendário, sempre ocorrendo em março, permitindo que os interessados em discutir o assunto possam programar a participação com antecedência.