O Grupo Meta solicitou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o fim do procedimento preparatório contra a empresa, que pode se tornar um inquérito civil. A investigação foi aberta após um pedido do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que acredita que o uso de dados pessoais de usuários seria para alimentar a Inteligência Artificial. Os advogados que representam a big tech dizem que as alegações são infundadas.

O Idec apresentou pedidos ao Cade e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) e à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que proibiu o uso dos dados de brasileiros para treinamento de IA. Em 17 de julho, o grupo suspendeu todas as ferramentas que usam a tecnologia. Com isso, a Meta AI não chegou ao Brasil na última terça-feira, 23, quando foi lançada em 22 países.

Na notificação enviada ao Cade, os argumentos do Idec vão ao encontro de que a coleta de dados feita pela Meta criou problemas. Em nota, os advogados da big tech relatam que as alegações do Idec fornecem poucas informações e que qualquer tentativa de contestar os argumentos é limitada.  

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